Marcadas para o próximo dia 19, as eleições para o triênio na presidência da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul) acontecem em duas semanas. Para a advogada Rachel Magrini, representante da chapa “Um Novo Tempo”, é necessária a presença feminina para dar “ordem na casa” – 39 anos depois da primeira e única presidente mulher assumir o cargo.
Em entrevista para O Estado Play, Magrini se diz confiante nos trabalhos, principalmente na tentativa de – ao ocupar a presidência – que a OAB/MS volte a ser a “voz do advogado e o farol para a sociedade civil”.
“Estamos aqui para ser a real mudança, criando pontes para solução de problemas. Mostrar uma OAB mais transparente, com seu próprio setor de compliance e mais celeridade nos processos administrativos internos. Até mesmo, lutar por uma regência mais democrática da OAB Nacional”, pontua Magrini sobre as propostas para o triênio 2022-2025, que terá o advogado André Xavier como seu vice.
Para a apoiadora de Magrini e a primeira – e até o momento – única presidente feminina da Ordem em MS por dois mandatos, Elenice Carille afirma que ao dar espaço para que uma mulher volte a “chefiar” a OAB/MS não é uma questão de representatividade, mas “olhar com uma perspectiva diferente”.
“Confesso que me vejo nela naqueles anos de 1989 a 1992 em que estive à frente da OAB/MS. Como também foi à época, agora se faz mais que necessário oxigenar a casa, renovar os ares. Não sinto que o jovem advogado ou até mesmo a sociedade se sintam 100% amparadas pela Ordem. É importante voltarmos com mais participação, afinal somos uma das bases da justiça”, disse.