Punição a Tiago Vargas será discutida pela Mesa Diretora da Câmara de Vereadores

Vereador Tiago Vargas
mostra carteira de
trabalho a manifestantes
e provoca confusão em
sessão da Câmara. Foto: Divulgação/Isaias Medeiros
Vereador Tiago Vargas mostra carteira de trabalho a manifestantes e provoca confusão em sessão da Câmara. Foto: Divulgação/Isaias Medeiros

O vereador Tiago Vargas foi protagonista de confusão que aconteceu na sessão da última quinta-feira (14), na Câmara Municipal. Agora, a Mesa Diretora da Casa de Leis avalia qual tipo de punição que será aplicada ao parlamentar.

A presidência da Câmara Municipal de Campo Grande vai reunir a Mesa Diretora e demais vereadores para avaliar o que o Regimento Interno preconiza pela falta de respeito e a falta de consideração demonstrada pelo parlamentar em relação às pessoas que trabalham com a cultura e se manifestavam, na Casa.

O presidente da Câmara, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), junto com a Mesa Diretora estão avaliando as medidas que serão tomadas contra o vereador. “Não temos o mesmo pensamento. A Casa de Leis sabe do trabalho das pessoas envolvidas com a cultura, que trabalham bastante e que, por isso, têm o nosso respeito. É um posicionamento isolado, não é da Câmara. Por isso, repudiamos veementemente tal fala e vamos avaliar qual medida tomar”, afirmou o presidente da Câmara, vereador Carlão.

Sessão tumultuada 

No dia da confusão, alguns vereadores chegaram a pedir intervenção da Comissão de Ética, mas o presidente Carlão disse que Tiago Vargas tem prerrogativa do cargo dele, mas que pelo comportamento levaria uma advertência.

Episódio da confusão 

Naquela ocasião, representantes do setor cultural da cidade compareceram à sessão em que fizeram uma manifestação, cobrando investimentos na área pela prefeita Adriane Lopes (PP). O vereador Tiago Vargas, ironicamente, mostrou a carteira de trabalho aos manifestantes e disse que a Funsat tinha vagas de emprego, para eles procurarem o órgão. A atitude gerou tumulto, com o vereador sendo retirado do local por seguranças, para evitar mais problemas e a sessão chegou a ser suspensa por alguns minutos.

No mesmo dia, o grupo de artistas lembrou que a irmã de Tiago estava lotada em cargo de comissão na Secretaria de Cultura, com salários de aproximadamente R$ 10 mil, expondo a hipocrisia da situação.

Por Alberto Gonçalves.

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