Pré-candidato a deputado federal, João Rezende defende obrigatoriedade de corredores de ônibus

João Rezende
Foto: Lethycia Anjos/O Estado Online

Em entrevista ao Jornal O Estado realizada hoje (12), o presidente do Consórcio Guaicurus e pré-candidato a deputado federal por Mato Grosso do Sul, João Rezende destacou seus planos caso vença a eleição e defendeu a obrigatoriedade de corredores de ônibus em cidades com mais de 100 mil habitantes e a implantação da tarifa zero do transporte público.

Durante sua candidatura Rezende pretende focar em projetos que visam a mobilidade urbana com foco na melhoria do transporte público, setor que segundo ele foi fortemente impactado pela pandemia de COVID-19.

“Transporte público é um direito da população, no entanto temos cada vez menos cidadãos utilizando o transporte público devido principalmente ao preço e a rapidez, o ônibus hoje está muito lento e as pessoas valorizam muito o tempo”, explicou.

Entre seus projetos de governo está a obrigatoriedade da implantação de corredores de ônibus em cidades com mais de 100 mil habitantes, o que segundo ele iria dar maior segurança e agilidade ao transporte público.

“Campo Grande está atrasada em pelo menos 20 anos, se renovarem a frota hoje não vai mudar nada em termos de rapidez e cumprimento de horário, sem infraestrutura não é possível melhorar o transporte, uma viagem de 1 hora, com os corredores pode ser reduzida pela metade”, finalizou.

O primeiro corredor de transporte coletivo de Campo Grande será inaugurado na próxima semana na Rua Guia Lopes com a Rua Brilhante. Ao todo serão 69 quilômetros de pistas exclusivas para os ônibus trafegarem entre os terminais Guaicurus, Morenão (Região Sul da cidade), General Osório e Nova Bahia (Região Norte), passando pelo Centro da cidade. O corredor sudoeste ligará o terminal Aero Rancho ao Centro.

Tarifa zero

Outro projeto previsto por João Rezende é a implantação da tarifa zero nos ônibus da Capital, como já adotado em 40 cidades do Brasil. Contudo, ele reconhece que atualmente Campo Grande não teria condições financeiras de zerar o valor da passagem, que custa R$ 4,40.

“Nenhuma instância do governo se empenhou a ponto de entregar a tarifa zero, se eu for deputado federal vou trabalhar pra isso, porque é preciso uma mudança na política nacional. O setor precisa de recursos financeiros e legislação adequada”, destacou Rezende.

De acordo com o presidente do Consórcio Guaicurus a meta é criar um fundo de transporte para que ele seja entregue de maneira gratuita à população. Os recursos para subsidiar as tarifas seriam provenientes dos cofres públicos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *