Deputado Federa solicita estudo sobre assassinato de reputações e busca investigação mais ampla na Câmara sobre esquema
Em pouco mais de setecentos dias de mandato como deputado federal, Marcos Pollon experimentou todo tipo de exibição na imprensa, e, até o momento, optou por não processar nenhum desafeto no Jornalismo. Medida que ele avisa, possivelmente, mudar em 2025, além de notificar mais veículos que entenda praticar “fake news” da sua vida pessoal, ou atividade política. Para isso, requisitou um estudo técnico sobre matérias publicadas que relataram a sua história recente, e ainda promete uma verdadeira cruzada no combate à “imprensa marrom”. Luta também ilustrada no requerimento que protocola para o pedido de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) a respeito do tema.
“É pertinente a discussão e passarmos a limpo tudo isso, pois trata-se de uma indústria, que gira muito dinheiro público a partir das encomendas de assassinato de reputação. Às vezes, de forma acintosa, ou em muitas vezes com esse fenômeno da republicação alienana da mentira. Um veículo de audiência cria um fato notícia, interpreta a realidade como quer, põe no ar, e aí um monte de jornais vão na mesma onda. Errado! Por isso essa solicitação para que exista mais transparência nesse mercado e responsabilizações mais claras, preservando sempre a liberdade de expressão, mas o sensacionalismo não é respeitoso, muito menos informativo”, declara o parlamentar vice-lider do PL na Câmara dos Deputados, que já citado em mais de seis mil notícias desde que foi eleito como o mais bem votado ao cargo, em 2022.
A CPI sai do papel se tiver 171 assinaturas da Casa de Leis, e Pollon avisa que pessoalmente deve conversar com muitos deputados, inclusive de outros partidos, para que a investigação aconteça, já que o problema é sistêmico no país e, segundo o autor da proposta, movimentaria bilhões de Reais, mas deveriam ser direcionados a áreas mais essenciais da sociedade. “Coincidência, políticos oposição ao PT serem sempre achincalhados no Brasil, de forma pública? Tem livro sobre isso, e ao que parece existe um movimento coordenado desses ataques, que vai desde a forma como abordam o sujeito, à escolha editorial como mostram a notícia, modulando foto, deixando sátiras no texto, ou ainda esticando certas narrativas, invertendo declarações e mentindo. É tão rentável existir no Mato Grosso do Sul existir mais de dois mil veículos, sendo que são 79 cidades? Há mais jornal eletrônico que farmácia no Estado, cenário também comum a outras regiões do país, em razão da política usar a imprensa para o que quer”, cita.
A gota d’agua, para a atitude de Pollon, foi na sua visão, a distorcividade percebida, em diversas empresas da cobertura diária, quanto a polêmica das novas normas sugeridas para fiscalização do PIX, questão que depois foi revogada pelo Governo Federal, graças à mobilização popular nas redes sociais. “E ainda querem restringir a liberdade de expressão, imagina se não houvesse como o cidadão questionar esses absurdos? Ficou vergonhoso como, neste episódio, a imprensa se portou na linha de assessoria do Lula, atacando o Nikolas e tentando descredibilizar a oposição quanto à norma da Receita. Deu ruim! Depois dessa e do que acontece com vários deputados da direita é preciso uma CPI”, explicou.