Podemos quer agregar ‘linha inovadora’ ao tradicionalismo do PSDB

Presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu e a senadora Soraya Thronicke, presidente estadual - 
Foto: Nilson Figueiredo
Presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu e a senadora Soraya Thronicke, presidente estadual - Foto: Nilson Figueiredo

Em Campo Grande para tratar sobre uma futura fusão com o PSDB, a presidente do Podemos nacional, deputada federal Renata Abreu, falou sobre novas lideranças para o Brasil e expectativa de um partido maior, inclusive, podendo bater de frente com o PL, em número de vereadores e com o MDB em recurso de fundo eleitoral, chegando a patamares mais altos dentro do Congresso Nacional.

Questionada sobre o resultado da conversa com Eduardo Riedel, vice-presidente nacional do PSDB, Renata Abreu destacou que a visita de cortesia, levando em conta que toda a construção política do Estado também passa pelo governador. “A gente está na pré-campanha também da nossa senadora Soraya Thronicke à reeleição, e tivemos uma boa conversa, mas a gente entende que, principalmente na fundação do PSDB e com a história que ele tem, ele não quer passar por um processo de incorporação, mas sim de junção com outro grupo político para apresentar algo novo ao Brasil”, lembrou Renata.

A presidente do Podemos salienta que seu partido traz a “linha inovadora” que o PSDB precisa. “É uma junção muito complementar e os números são muito animadores. Uma junção do Podemos com o PSDB, teríamos um número de vereadores maior do que o PL no Brasil. Em estrutura, em recurso de próprio fundo eleitoral, nós ficaríamos maiores que o Republicano e próximos do MDB. Então, isso daria, naturalmente, uma condição do Podemos vir forte para uma eleição de 2026 junto com o PSDB. E essa sinergia tem acontecido em toda a linha ideológica, em toda a linha programática, nos players que estão nos dois partidos”.

Ainda segundo ela, a conversa é de “convergência” e presidência da República seria um sonho. “É um sonho nosso, a gente já começou história do Podemos lançando Álvaro Dias, depois tivemos a filiação de Sérgio Moro, que acabou indo para o União Brasil, mas a gente tem a essência de apresentar novos líderes para o Brasil. Isso naturalmente passa para uma discussão da executiva e vamos dialogar junto o que vai acontecer em 2026”, concluiu.

As fusões para 2026 com o PSDB com articulação em Mato Grosso do Sul vem sendo estudadas por lideranças nacionais, levando em conta que a base tucana no Estado é uma das mais fortes do Brasil. Nessa linha, o presidente do PSD, Gilberto Kassab que também é um dos partidos que almejam essa federação, esteve em Campo Grande com Eduardo Riedel, na mesma semana que Marconi Perillo, líder dos tucanos.

Por Carol Chaves

 

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