Parlamentares se despedem, mas adiantam que voltam em 2022

Muitos gabinetes já foram entregues para acomodar os novos eleitos

Os 18 parlamentares que não conseguiram reeleição na Câmara dos Vereadores de Campo Grande têm até o dia 31 para desocupar os gabinetes. Mas muitos já estão fechados após a realização da última sessão ordinária, realizada na terça-feira (22). Do PSDB ficam sem mandato Enfermeira Cida, Junior Longo, Ademir Santana, Delegado Wellington, Antônio Cruz e Livio Viana. O grupo tucano fez análise positiva sobre a legislatura, o que credita a pensar em candidatura em 2022 a novo cargo político.

Delegado Wellington diz que o governo foi responsável para que tirasse a cidade de um caos. “Falo pelo PSDB, e o governador Reinaldo Azambuja não mediu esforços para que Campo Grande não parasse”, diz. O colega Junior Longo conta que deixa a Câmara com sensação de dever cumprido e satisfeito com a experiência do primeiro mandato.“Apresentamos vários projetos voltados ao social. Brigamos por gestão e simplificação a iniciativa privada, fomentação e geração de emprego e renda”, explicou Longo, que torce para que haja continuidade dos trabalhos. Ele cita que tem intenção de se candidatar em 2022 e continuar atuando politicamente.

Enfermeira Cida garante que houve avanços com a criação de frentes parlamentares, projetos de lei e indicações. “A palavra que me resume neste momento é sensação de missão cumprida por um ciclo de quatro anos”, comenta. Dharleng Campos (MDB) disse que ganhou a eleição como ficha limpa e que em breve o recurso que tenta para reaver o mandato será julgado. “Ganhamos uma eleição com voto limpo e por meio do nosso trabalho. Quero agradecer o carinho de todos. Quero deixar esclarecido que o nosso recurso já está em Brasília, nas mãos do TSE e a qualquer momento pode ser julgado”, conta a parlamentar, com a esperança de reverter a decisão do TREMS que validou os votos válidos de Delei Pinheiro, tornando-o elegível. 

(Confira mais na página A3 da versão digital do jornal O Estado)

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