Em setembro está autorizado o registro das chapas e em outubro início da campanha
A disputa pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), tem, até agora, dois pré-candidatos interessados em comandar a instituição que representa a categoria. De um lado está Luís Claudio Pereira, o Bitto Pereira, e como oponente a advogada Rachel Magrini.
Bitto Pereira tem apoio do atual presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche. Ele afirma que foi escolhido por meio de pesquisa realizada por um grupo de advogados, que almejava lançar um nome na disputa e representante da situação. Para a disputa pela Ordem diz ter apoio também de Vladimir Rossi Lourenço, ex-presidente, advogado tributarista e que tem experiência na OAB Federal.
Rachel Magrini disputa pela segunda vez a oportunidade de representar os advogados do Estado. Ela concorreu em 2018. Rachel tem apoio de candidatos historicamente de oposição como o ex-presidente da OAB-MS, Carmelino Rezende, do ex-presidente Carlos Marques e da primeira mulher do MS e do Brasil a presidir uma seccional, Elenice Carille.
Bitto Pereira enfatiza que a OAB tem dois papéis fundamentais. Um é de corporativo de representatividade da classe, tanto de verificar se o trabalho está tendo liberdade nos demais órgãos como, por exemplo, sua atuação dentro de um fórum e o segundo seria institucionalmente, em situações que envolvam a interferência ou opinião da entidade, desde que não seja partidária como, por exemplo, participação em audiências públicas.
Há mais de 20 anos na vida advocatícia, Bitto Pereira é advogado civil e eleitoral, pós-graduado em processo civil, professor universitário e requisitado como palestrante em institutos de advocacia. Foi presidente da Comissão de Jovens Advogados da OAB-MS, conselheiro Federal por dois anos e vice-presidente da Escola Nacional de Advocacia.
Rachel Magrini vai apresentar, em no máximo uma semana, a Carta de Princípios, onde vai ter o norteamento de como vai ser sua gestão, caso vença a eleição. No momento, é feita coleta de assinaturas e a pretensão é ter, no mínimo, 500 para que a carta seja de conhecimento público.
Pelas regras, em setembro está autorizado o registro das chapas e em outubro início da campanha. Em fevereiro do ano que será feita escolha dos representantes nacionais.
Inadimplência
A regularidade das anuidades perante a tesouraria constitui requisito para o exercício do direito de voto. Por outro lado, o voto é obrigatório para todos os inscritos, sob pena de multa equivalente a 20% do valor da anuidade, salvo ausência justificada. Por isso, a AOB-MS está possibilitando aos inadimplentes regularização dos seus débitos.
Os valores devidos poderão ser pagos em uma única parcela, à vista, com 50% de desconto da multa moratória e dos juros de mora; em até 12 parcelas mensais e sucessivas, com desconto de 30%; em até 24 parcelas mensais e sucessivas com desconto de 20% ou em até 48 meses, sem desconto. Cada parcela não pode ser inferior a R$ 100. (Da redação)
