Nelsinho Trad busca alternativas para mitigar danos do tarifaço

Nelsinho Trad quer iniciar processo de negociação com os americanos - Foto: Agência Senado
Nelsinho Trad quer iniciar processo de negociação com os americanos - Foto: Agência Senado

Setor produtivo do estado deve se fazer representar na reunião

 

O Senado Federal, por meio da Comissão de Relações Exteriores (CRE), intensificou os debates em torno da tarifa de até 50% que os Estados Unidos planejam impor a produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. À frente da comissão, o senador Nelsinho Trad (PSD) convocou uma reunião nesta terça-feira (15) para definir estratégias de resposta à medida, que ele classificou como uma ameaça direta a setores fundamentais da economia nacional, especialmente ao agronegócio e à indústria de estados como o Mato Grosso do Sul.

De Mato Grosso do Sul entidades como a Famasul, Fiems e do governo de Mato Grosso do Sul se farão re´resentar na reunião , levand o osicionamento do setor de agronegócio estadual. Nelsinho Trad, presidente da comissão, destacou que a presença conjunta desses setores visa alinhar estratégias para mitigar os impactos econômicos ao estado.

Segundo o parlamentar, o impacto da taxação pode ser severo para a economia sul-mato-grossense, que tem nas exportações para os Estados Unidos uma fonte significativa de receita, com destaque para produtos como celulose e carne bovina. “Chamamos ministérios e o setor produtivo para proteger empregos, exportações e investimentos, especialmente em estados como o Mato Grosso do Sul, que dependem do agro e da indústria”, declarou Nelsinho, acrescentando que está “muito preocupado” com os possíveis prejuízos ao estado.

Exterior

O senador informou ainda que como parte das ações, está sendo organizada uma missão diplomática a Washington para abrir diálogo direto com o Congresso americano, na tentativa de reverter ou atenuar os efeitos da medida.

A reunião da CRE contará com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; do Ministério das Relações Exteriores; do Ministério da Agricultura e Pecuária; da Confederação Nacional da Indústria (CNI); e da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

 

Por Brunna Paula

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