O ministro Alexandre de Moraes marcou para o dia 12 de dezembro a diplomação do presidente e do vice-presidente eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). A cerimônia estava prevista inicialmente para o dia 19, data-limite para o TSE concretizar o rito, entretanto foi antecipada a pedido de Lula.
A diplomação é uma das últimas etapas do processo eleitoral e antecede a posse. A cerimônia é uma praxe que formaliza a eleição dos escolhidos nas urnas. Lula e Alckmin receberão diplomas assinados pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e formalmente se habilitam para os mandatos de presidente e vice-presidente.
A mudança na data ocorre após o PT pedir ao tribunal que antecipasse a diplomação. O argumento era que uma antecipação poderia arrefecer os movimentos bolsonaristas. Para a posse de Lula, a Esplanada dos Ministérios contará com o mesmo esquema de segurança adotado no feriado de 7 de Setembro e no segundo turno das eleições.
Já em relação as datas de cerimônia de posse dos governadores estão disponíveis no site da Corte eleitoral.
A barreira de contenção instalada na praça dos Três Poderes pouco antes do dia 30 de outubro deve ser mantida até o dia da posse, para proteger os prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. Não será permitida a circulação de caminhões na Esplanada dos Ministérios. Barreiras antidrone serão instaladas no local.
Em 2018, o presidente eleito Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, foram diplomados no dia 10 de dezembro. Em 2014, Dilma Rousseff e Michel Temer foram diplomados em 18 de dezembro.
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