A corumbaense, empresária da construção civil e agora candidata a deputada federal, Mariléa Elias (Solidariedade) representa na política o Terceiro Setor da sociedade, ou seja, todas as iniciativas privadas de Utilidade Pública com origem na sociedade civil. O número da candidata é 7700.
Mãe, esposa e avó, Mariléa conta que os dois anos de pandemia da COVID-19, a fez partir para outras oportunidades, decidindo então atuar na gestão de projetos do Terceiro Setor, após ver organizações e associações não-governamentais pedindo ajuda, parcerias, e subsídios.
“Mato Grosso do Sul não recebe um olhar para o Terceiro Setor, que atende a população carente, com projetos diários de contra turno, projetos de aula e danças, por exemplo. Estas instituições fazem o contato direto com a população”, explica a candidata.
Antes de se candidatar, Mariléa passou os dois últimos anos atuando em prol deste cenário. “Sou chamada para os institutos e faço uma análise em documentos para ver se a organização tem condições próprias para se sustentar.”
“Creio que 80% das ONGS de Mato Grosso do Sul não possuem todos os protocolos necessários para receberem verba diretamente do Governo Federal”, complementa.
“Viajamos e conhecemos vários projetos necessários e viáveis para o Mato Grosso do Sul, e sendo eleita estaremos apresentando ao nosso futuro Governador André Puccinelli para executá-los”.
Segundo Mariléa, existem as destinações de verba direta para os municípios, mas esses recursos pode ser diretamente encaminhado para estes Institutos, o que pouco aconteceu. “Percebo que não existe o interesse neste segmento. No Terceiro Setor, temos um déficit muito grande em relação aos deputados federais.”
Durante a entrevista, a candidata cita o interesse em fomentar Institutos que fazem ação comunitária dentro dos bairros, através das escolas e hortas comunitárias. “Estes projetos nascem com as instituições e se desenvolvem com as comunidades.”
Na análise da candidata do Solidariedade, estes projetos pouco tem acontecido em Mato Grosso do Sul. “As comunidades tem se movimentado em várias ações pontuais, mais não existe motivação política para continuidade desses projetos, um exemplo claro disso seria um fomento maior para os assentamentos por exemplo, onde eles tenham subsídios para a garantia da agricultura familiar, como também as Prefeituras dos 53 municípios que possuem os assentamentos passem a comprar 30% dos alimentos da merenda da educação municipal”.
A campanha de Mariléa Elias é 100% digital, através dos perfis no instagram @MarileiaElias7700 e no Facebook: Deputada Federal Mariléa Elias. Acesse também: Procon avalia preços de combustíveis em quatro regiões de Campo Grande