Líderes de aldeias indígenas urbanas de Campo Grande apresentaram um diagnóstico ao secretário do Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), Marcelo Miranda, sobre a situação de saúde, educação e moradia das comunidades da capital. A reunião ocorreu na última quarta-feira (8).
De acordo com o cacique da aldeia urbana Marçal de Souza, Josias Jordão Ramires, o governo atual está mais disposto a ouvir as pautas que afetam as 23 comunidades indígenas da capital. “Hoje o governo está caminhando com a gente, ouvindo as nossas demandas, em questão da moradia, do bem-estar da nossa comunidade, em projetos futuros. E esse primeiro encontro é para que as ações estejam alinhadas junto a prefeitura, governo do estado e governo federal”.
Ele também aponta que a principal preocupação das comunidades abarcam a questão da moradia, educação e saúde. “São pautas sobre as políticas públicas voltadas para a nossa população do contexto urbano”, comenta.
Além do secretário da Setescc, a reunião também teve a presença da secretária adjunta, Viviane Luiza. De acordo com ela, as políticas públicas devem ser construídas a partir do diálogo com as pessoas diretamente afetadas. “As políticas públicas são construídas a partir das necessidades da população. E hoje, neste primeiro encontro, estreitamos o diálogo com as lideranças indígenas do contexto urbano de Campo Grande, visando a construção coletiva, inserindo-os nas nossas ações e prezando pela transversalidade dentro da cidadania”, explica Viviane Luiza.
SETESCC
A criação da SETESCC foi implantada com o objetivo de elaborar políticas públicas efetivas e eficazes voltadas para a cidadania e as políticas de direito.
Atualmente, a Subsecretaria de Políticas Públicas para a População Indígena é vinculada à pasta Setescc; e tem a responsabilidade de transversalizar as ações com os demais órgãos governamentais.
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.
Leia também:
Ministra dos Povos Indígenas espera demarcação de 14 áreas este ano
