Em Mato Grosso do Sul, dos 24 cargos de deputados estaduais na Assembleia Legislativa, apenas sete não foram reeleitos e deram lugar a nomes conhecidos da política do Estado. Na próxima legislatura a Casa de Leis terá dois jovens deputados: João Henrique Catan (PL), de 34 anos, e Rafael Tavares, de 38 anos, (PRTB), que prometem fazer oposição ao governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB).
Outra novidade é que a Assembleia terá duas mulheres, a vereadora de Dourados Lia Nogueira com 15.155 votos, e a deputada reeleita Mara Caseiro com 49.512 votos, que atuou por algum tempo como suplente e na sequência assumiu a cadeira de Onevan na Assembleia e sendo a com maior número de votos. Ambas são do PSDB.
O único deputado eleito em primeiro mandato é Rafael Tavares, que teve 18.224 votos. Ele já disputou várias eleições, e apostou na ala conservadora para se eleger este ano. O empresário é conhecido em Campo Grande, por participar de manifestações de direita e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que deixa o posto em 31 de dezembro dando lugar ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
João Henrique foi reeleito com 25.914 votos após quatro anos de mandato. Ele disputou a Prefeitura de Campo Grande, em 2020, e durante o primeiro mandato votou diversas vezes contra projetos do Executivo.
Situação
Eleito pelo PSD, Pedro Pedrossian Neto, é outro rosto jovem que deverá assumir um mandato no Legislativo Estadual a partir do mês de fevereiro, mas ao contrário de João Henrique Catan e Rafael Tavares não fará oposição do Governador Eduardo Riedel.
Mesmo tendo sido secretário do ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad, adversário de Riedel na disputa eleitoral deste ano, Pedrossian Neto, já anunciou que tende a integrar a base de sustentação do Governo na Assembleia Legislativa. Apesar de ser bastante moderado em suas declarações, Pedrossian já é citado como nome para a disputa da prefeitura de Campo Grande pelo PSD.
Por Rayani Santa Cruz – Jornal O Estado do MS.
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