Auditores devem ser convocados para dar sequência ao trabalho do Tribunal e dar quórum na eleição
Os auditores de conselheiros substitutos, Célio Lima de Oliveira, Leandro Lobo Pimentel e Patrícia Sarmento dos Santos serão convocados para continuarem as análises dos processos que estavam sob as jurisdições do Iran Coelho, Waldir Neves e Ronaldo Chadid e também para a eleição da nova mesa diretora”.
Esta foi a declaração do presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul ao confirmar que os trabalhos seguem normais, inclusive com a confirmação da eleição para o dia 16.
Jerson Domingos que já estava sendo dado como próximo da aposentadoria já adiantou que irá se colocar à disposição para assumir a presidência até que os três conselheiros suspensos retornem o que pode acontecer dentro de 180 dias.“Vou poder encerrar meu mandato na Corte de Contas tendo no currículo a presidência. ”, declarou.
A chapa para a disputa deverá ser apresentada até o dia 14 conforme prevê o regimento interno e nos bastidores além de Jerson Domingos para ser o futuro presidente ainda poderá ter Flávio Kayatt como vice-presidente.
Pedido de prisão
Durante o dia de ontem ainda surgiram informações de que da Polícia Federal ainda teria solicitado a prisão temporária principalmente do presidente do TCE/MS, conselheiro Iran Coelho das Neves de seu colega de tribunal Waldir Neves. O pedido no entanto não foi confirmado e fontes da PF informaram em forma não oficial que esse pedido tem que ser expedido somente pelo STJ que é de onde partiu a ordem para a Operação Mineração de Ouro.
Outra definição esperada é quanto a colocação da tornozeleira eletrônica nos conselheiros sendo que isso deve acontecer com o comparecimento deles na sede da Superintendência da Polícia Federal. Havia uma dúvida sobre a possibilidade de os policiais comparecerem às residências dos conselheiros para a instalação.
Lewandowski
O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, considerou extremamente graves o que ocorre u no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul ao responder sobre o afastamento três conselheiros investigados por favorecimento em licitação “nas repúblicas ocorre isso, as pessoas têm sua responsabilidade, mas se falharem com suas obrigações, elas são substituídas”, afirmou após ter proferido palestra durante o XII Congresso Estadual do Ministério Público.
Ricardo Lewandowski disse ainda que “não há crises maiores, o sistema tem mecanismos para a substitui os afastados por nomes que seguem”. Ele no entanto não quis detalhar sobre os nomes dos conselheiros Iran Coelho, Waldir Neves e Ronaldo Chadid preferindo fazer comentários em termos mais genéricos.
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