O presidente Jair Bolsonaro parabenizou os policiais do Rio do Janeiro pela “ação bem-sucedida” durante o sequestro de um ônibus, hoje (20), na Ponte Rio-Niterói. A Polícia Militar confirmou que o sequestrador foi morto por atiradores de elite. “Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente”, escreveu em sua conta pessoal no Twitter.
O sequestro durou cerca de 4 horas. Um homem armado ameaçava inocentes de um ônibus da empresa Galo Branco, que saiu no início da manhã de Niterói em direção ao Rio, com 37 passageiros. De acordo com a polícia, a arma usada pelo sequestrador era de brinquedo.
Ao deixar o Palácio da Alvorada, na manhã de hoje, antes mesmo do fim do sequestro, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o uso de atiradores de elite em situações com inocentes. Ele deu como exemplo o sequestro do ônibus 174, em 2000, também no Rio de Janeiro, que terminou na morte de uma passageira. “Não tem que ter pena [do sequestrador]”, disse. “Defendo que o cidadão de bem não morra na mão dessas pessoas”, completou.
Sequestro
Willian Augusto da Silva, 20, desceu do coletivo e jogou um casaco para os policiais Quando ia subir a escada para reembarcar, foi baleado. Ele subiu no ônibus, por volta das 5h10, em Alcântara, no ponto final, deu uma nota de R$ 20 e recebeu troco. Ele estava calmo e foi assim durante toda a viagem até entrar na Ponte, segundo testemunhas.
O coletivo seguiu viagem. Logo depois, Willian mandou o motorista encostar o ônibus. Os passageiros inocentes viram um revólver de brinquedo, uma arma de choque e uma faca, além de uma garrafa PET cheia de combustível.
Ao ser baleado, ele foi levado para o Hospital Souza Aguiar. “O paciente chegou em parada cardiorrespiratória, e foi constatado o óbito pela equipe médica do hospital”, diz nota da Secretaria Municipal de Saúde.
(Informações da Agência Brasil)