Eduardo Leite declara apoio à pré-candidatura de Beto Pereira

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Presidente nacional do PSDB não descarta aliança com PT em 2024

 

Durante o evento “Diálogos Tucanos”, realizado no sábado (8), na sede do PSDB, em Campo Grande, o presidente nacional do partido e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira para disputar a Prefeitura de Campo Grande. Além disso, Leite afirmou que não descarta a possibilidade de uma aliança com o PT nas eleições municipais de 2024.

Eduardo Leite elogiou Beto Pereira, destacando seu protagonismo e força política, afirmando que ele tem demonstrado capacidade para enfrentar a disputa eleitoral. 

 

“Ele tem vontade de fazer transformações por meio da política. Vimos que as prefeituras administradas pelo PSDB implementam, de forma efetiva, nossa forma de governar. E em Campo Grande temos o deputado Beto Pereira, que é referência no Congresso Nacional. Ele tem vontade e vamos formular estratégias para o ano que vem”, afirmou o presidente do PSDB.

O deputado Beto Pereira destacou, ao jornal O Estado, que está andando pela Capital, ouvindo as pessoas e construindo um alicerce de seu projeto a ser apresentado. Ele ainda fez duras críticas à administração da prefeita Adriane Lopes (PP), indicando que serviços básicos estão em falta. “Estamos construindo um projeto embasado e um plano de governo que será consistente ao que o campo-grandense está precisando. Temos que criar condição para que o PSDB possa ouvir a base e ter candidatura própria, em Campo Grande. Hoje, a cidade sofre problemas sérios de infraestrutura, problemas básicos na saúde, o que não era mais para estar sendo discutido.

 

Problemas na educação, falta de vagas em creches e mobilidade urbana. Portanto, esse encontro com a base é a nossa estratégia, neste momento.” Beto agradeceu a confiança do diretório nacional e destacou que a indicação final deve ser feita pelo grupo. “Esse desejo de prefeitura tem que surgir de um sentimento da sociedade. Estamos fazendo o que, para o momento, é permitido e foi dado como prioridade. Claro que,e temos o deputado Beto Pereira, que é referência no Congresso Nacional. Ele tem vontade e vamos formular estratégias para o ano que vem”, afirmou o presidente do PSDB.

O deputado Beto Pereira destacou, ao jornal O Estado, que está andando pela Capital, ouvindo as pessoas e construindo um alicerce de seu projeto a ser apresentado. Ele ainda fez duras críticas à administração da prefeita Adriane Lopes (PP), indicando que serviços básicos estão em falta. “Estamos construindo um projeto embasado e um plano de governo que será consistente ao que o campo-grandense está precisando. Temos que criar condição para que o PSDB possa ouvir a base e ter candidatura própria, em Campo Grande. Hoje, a cidade sofre problemas sérios de infraestrutura, problemas básicos na saúde, o que não era mais para estar sendo discutido.

Problemas na educação, falta de vagas em creches e mobilidade urbana. Portanto, esse encontro com a base é a nossa estratégia, neste momento.” Beto agradeceu a confiança do diretório nacional e destacou que a indicação final deve ser feita pelo grupo. “Esse desejo de prefeitura tem que surgir de um sentimento da sociedade. Estamos fazendo o que, para o momento, é permitido e foi dado como prioridade. Claro que, 

No município de Dourados, em Mato Grosso do Sul, de certo modo, há uma disputa interna dentro do PSDB, com três nomes manifestando interesse em concorrer à Prefeitura. Os deputados Geraldo Resende, Lia Nogueira e Zé Teixeira têm sido mencionados como possíveis candidatos.

Questionado sobre qual é a orientação do diretório nacional nesse contexto, o presidente do PSDB, Eduardo Leite, afirmou que o partido deve concentrar seus esforços nas eleições municipais, levando em consideração as particularidades locais, explorando novas formas de comunicação e traçando estratégias de forma dedicada. Essa abordagem busca fortalecer o partido e garantir o melhor resultado possível nas eleições municipais, em Dourados.

Sobre isso, o presidente estadual, Reinaldo Azambuja, indica que o ninho deve ampliar as discussões de forma madura, para evitar brigas internas e disputas desnecessárias. “Em Dourados temos o prefeito Alan Guedes (PP), que hoje é nosso aliado, mas não temos obrigatoriedade de não ter candidatura. Vamos respeitar muito as decisões dos diretórios municipais e a inteligência de cada decisão tomada, pois são lideranças que têm projetos estabelecidos, que têm sensibilidade do pensamento do eleitor, que conhecem a base e que apresentam boas propostas.”

O governador Eduardo Riedel também comentou sobre a possibilidade de alianças e relembrou que vivenciou uma cobrança, no início do seu governo, por cargos. “As alianças se tornam efetivas para se fazer política pública. No início do meu governo eu fui muito cobrado por partidos e por ter apresentado frente ampla. 

E disse que nomes que estejam alinhados à nossa política, que está no plano de governo, serão bem-vindos para ajudar. Pode ser do partido A, B ou C, mas que estejam dentro dessa linha”, disse Riedel sobre a questão, destacando que há diversos partidos aliados dentro do governo. Em Dourados, líderes tucanos dizem respeitar decisões locais com inteligência e sem brigas Eduardo Leite participou de encontro, em Campo Grande, com lideranças tucanas se eu puder construir, no Executivo, na cidade que eu nasci, eu farei isso.”

Com o apoio declarado de Eduardo Leite à pré-candidatura de Beto Pereira, o PSDB busca consolidar sua posição no cenário político. 

 

Aliança com o PT?

Durante uma coletiva de imprensa, Leite também abordou o tema das alianças políticas. Questionado pelo jornal O Estado sobre a possibilidade de uma aliança com o PT, o governador respondeu que o PSDB não impõe vedações, desde que sejam respeitadas as convicções do partido. “O PSDB tem um pensamento de como se deva governar e outros partidos, como o PT, têm as suas correntes. Se houver aproximação e entendimento sobre o que deva ser feito no sistema local, as suas prioridades e se houver convergência, estes são os pontos.

O importante é: alianças não se formam por ser um contra o outro. Tudo é feito em torno de um projeto. Então, se houver um projeto específico, em um município específico, não terá vedação. Agora, temos que saber respeitar nossas convicções.” 

Ele destacou, ainda, que o PSDB tem sua forma de governar, assim como o PT tem suas correntes, mas se houver aproximação e entendimento sobre os objetivos e prioridades no âmbito local, não haverá vedação. “O importante é que o PSDB é centro, que tem posição. Tem convicção sobre como promover a mudança. Não é aquele centro simplesmente ao sabor dos ventos para atender a uma circunstância política específica. A gente não faz política para tentar eliminar o adversário e sim para atender à sociedade.”

Presidente estadual O presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, também se pronunciou sobre o assunto, ao jornal O Estado. Ele enfatizou que o partido não descarta alianças com o PT ou com qualquer outro partido e que respeitará as peculiaridades de cada município. Azambuja ressaltou que o foco principal será nas eleições municipais e que o PSDB de Mato Grosso do Sul está aberto a dialogar e respeitar as vontades locais. “Não temos vedações de fazer alianças com qualquer partido. Nem com o PT e nem com outro partido. A gente tem que respeitar muito a peculiaridade local de cada município. O PSDB de MS vai respeitar essas vontades. O povo brasileiro não quer mais o ‘nós contra eles’. Hoje, é nós a favor deles, e quem são eles? São as pessoas que mais precisam, por isso, a importância de políticas públicas, de gerar renda e emprego”, disse Azambuja, que continuou a enfatizar a importância do diálogo com os partidos, inclusive com o PT. “Vamos ter diálogo com o PSDB e com os aliados. Não governamos sozinhos. Vamos cuidar das candidaturas do PSDB e, em alguns municípios, estender a mão aos aliados, para apresentar bons projetos e bons nomes nas eleições municipais.”

No evento “Diálogos Tucanos”, as lideranças do partido, como prefeitos e vereadores de todo o Estdo, se reuniram para discutir o conteúdo programático e pragmático do PSDB, abordando temas como diretrizes partidárias, estratégias eleitorais e a meta de ampliar o número de prefeitos e vereadores nas eleições do próximo ano, visando fortalecer as chances de governadores e bancadas federais em 2026.

 

Em Dourados, líderes tucanos dizem respeitar decisões locais com inteligência e sem brigas

 

No município de Dourados, em Mato Grosso do Sul, de certo modo, há uma disputa interna dentro do PSDB, com três nomes manifestando interesse em concorrer à Prefeitura. Os deputados Geraldo Resende, Lia Nogueira e Zé Teixeira têm sido mencionados como possíveis candidatos. 

Questionado sobre qual é a orientação do diretório nacional nesse contexto, o presidente do PSDB, Eduardo Leite, afirmou que o partido deve concentrar seus esforços nas eleições municipais, levando em consideração as particularidades locais, explorando novas formas de comunicação e traçando estratégias de forma dedicada. Essa abordagem busca fortalecer o partido e garantir o melhor resultado possível nas eleições municipais, em Dourados.

Sobre isso, o presidente estadual, Reinaldo Azambuja, indica que o ninho deve ampliar as discussões de forma madura, para evitar brigas internas e disputas desnecessárias. “Em Dourados temos o prefeito Alan Guedes (PP), que hoje é nosso aliado, mas não temos obrigatoriedade de não ter candidatura. Vamos respeitar muito as decisões dos diretórios municipais e a inteligência de cada decisão tomada, pois são lideranças que têm projetos estabelecidos, que têm sensibilidade do pensamento do eleitor, que conhecem a base e que apresentam boas propostas.”

O governador Eduardo Riedel também comentou sobre a possibilidade de alianças e relembrou que vivenciou uma cobrança, no início do seu governo, por cargos.“As alianças se tornam efetivas para se fazer política pública. No início do meu governo eu fui muito cobrado por partidos e por ter apresentado frente ampla. E disse que nomes que estejam alinhados à nossa política, que está no plano de governo, serão bem-vindos para ajudar. Pode ser do partido A, B ou C, mas que estejam dentro dessa linha”, disse Riedel sobre a questão, destacando que há diversos partidos aliados dentro do governo. 

 

[Rayani Santa Cruz– O ESTADO DE MS]
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