“É MS” por Tiago Botelho

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Fui oficializado pré-candidato a prefeito do PT em Dourados: E agora?

 

O Partido dos Trabalhadores de Dourados, no último domingo (7), escolheu seu pré-candidato a prefeito por meio de prévias. Os filiados do partido, de forma democrática, votaram e definiram o projeto que representará a sigla na próxima eleição municipal. Tenho muito orgulho de ter sido escolhido para ser o pré-candidato a prefeito do PT em Dourados.

Todavia, o que quero destacar desse processo é a beleza da democracia do PT. Em um país politicamente polarizado o PT demostrou que sempre cabe um pouco mais de democracia nas escolhas políticas. Diferente de muitos partidos, em que o seu “dono” a partir da capital define e determina quem será o prefeito do interior, o PT provou ter maturidade política para fazer uma escolha sem brigas a partir do voto dos seus filiados.

Em regra, o que vemos nos noticiários, são membros do mesmo partido, muitas vezes, brigando, criticando e se desfiliando, quando seus correligionários de legenda disputam a mesma vaga. No PT provamos ser diferente. Sempre gosto de dizer que, escolhas feitas a partir de processos de decisões democráticas, correm menos risco de dar errada, pois deixa de ser a vontade de uma única pessoa, passando a ter respaldo colegiado.

Democratizar a democracia é nossa missão e no PT nós provamos que é possível. Tá, mas e agora? Agora é trabalhar muito, pois o páreo será duro, mas não impossível. Dourados é uma cidade que não tem segundo turno, isso implica dizer que quanto mais pré-candidatos a prefeito tiver no pleito, mais incerta é a disputa. Portanto, registro e convido publicamente, o atual vice-governador Barbosinha, o deputado federal Gordinho do Bolsonaro, a ex-deputada Bela Barros e tantos outros para que tenham coragem e coloquem os nomes à disposição do douradense como pré-candidatos a prefeito.

Outro ponto que gosto de lembrar que Dourados não gosta que a classe a política de Campo Grande escolha seu prefeito. Quando André Puccinelli era governador tentou emplacar como prefeito Murilo Zauith, mas, Dourados, elegeu Ari Artuzi, na gestão Reinaldo Azambuja tentaram eleger o Geraldo Resende, mas Dourados preferiu a Délia Razuk e, na última eleição, tentaram eleger o Barbosinha, mas o douradense disse não e elegeu Alan Guedes. Mesmo assim, seguem tentando enfiar goela abaixo do douradense o pré-candidato a prefeito escolhido a partir de Campo Grande.

Tá, mas e agora? Agora é construir com o douradense um programa plural e humano que apresente de forma eficiente a saída para os muitos e velhos problemas que o município enfrenta. Hoje, o que sinto de boa parte da classe política de Dourados, frente à eleição municipal é que tem mais nomes postos na mesa que projetos apresentados, tem mais vaidades que soluções. Dourados precisa de um grande pacto de responsabilidade política que tire o município do buraco, pois o douradense não aguenta mais promessas dos mesmos grupos políticos.

 

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