inda faltam três meses para a Casa Rosa completar um ano, mas a diferença na vida das pessoas já é realidade. Em menos de um ano mais de 2,7 mil atendimentos (entre primeira consulta e retorno), mas mais que isso, estão em tratamento e mais próximas da cura.
É o caso de Emilly Coffacy, a primeira paciente a ser atendida na Casa Rosa. Ela que já estava com suspeita de câncer de mama, passou por consulta no dia em que o projeto inaugurou e hoje, comemora a agilidade em todas as etapas do tratamento.
Emocionada, ela lembra do acolhimento com o qual foi recebida na Casa Rosa. “Fui extremamente acolhida por todos com tudo o que eu precisava. Rapidamente o Dr. Victor me encaminhou pra biópsia, eu tava com tumor e já tinha chances de ser maligno. Com 15 dias eu fiz o retorno e vi que precisaria de um atendimento adequado. A importância da casa rosa é a rapidez como tudo aconteceu”, conta.
Após passar pelo tratamento que incluiu quimioterapia, ela foi a primeira paciente a tocar o sino da vitória no hospital Alfredo Abrão. “A Casa Rosa sem dúvidas o melhor lugar para quem necessita de atendimento, diagnóstico e rotina. No primeiro dia eu olhei o sino e já me vi tocando no final da primeira etapa do tratamento. Isso me deu uma força e uma coragem tão grande. Eu encarei tudo de forma mais leve”, conta ela.
Projeto
A Casa Rosa, projeto de atendimento integrado na saúde da mulher, é hoje referência nacional e um modelo de gestão para o SUS (Sistema Único de Saúde). Encabeçado pelo vereador Dr. Victor Rocha, o projeto já realizou mais de 2,7 mil atendimentos em pouco mais de seis meses de serviços prestados em Campo Grande.
Inaugurada em novembro de 2021, a Casa Rosa alcançou números importantes em pouco tempo. Como principal marco, zerou a fila de espera por exames e consultas na área de mastologia em Campo Grande.
Neste período foram realizadas 474 mamografias, 755 ultrassonografias de mamas, 325 biópsias e 41 casos diagnosticados de Câncer de Mamas. “Hoje no país, nós temos a maior mortalidade em função do câncer de mama. E quando faço o diagnóstico de tumor abaixo de 2 cm a chance de cura é mais de 90 a 95%. E é isso que o Projeto Casa Rosa tem feito, fazendo o diagnóstico no início e dando a possibilidade de cura a todas essas mulheres”, enfatizou o parlamentar que é médico mastologista há 18 anos.
Com informações da assessoria