Campo Grande já foi a primeira Capital do país em exterminar as favelas com trabalhos e investimentos habitacionais. Já há mais de 08 anos a realidade tem sido outra, e novas “comunidades”, estão sendo criadas e pessoas morando em terrenos ocupados voltou a existir na Capital que um dia havia resolvido esta questão social.
Durante a sessão da Casa de Leis, nesta quarta-feira o deputado estadual, Rinaldo Modesto (Podemos), discursou indignado e pedindo por providências.
“Um exemplo e essa comunidade que fica na região norte de Campo Grande. É inadmissível agente morar em duas ‘Campo Grandes’, existe a Campo Grande do quadrilátero central, e outra Campo Grande, a dos invisíveis, com 38 favelas que hoje são chamadas comunidades, catalogadas pela Defensoria Pública, com o apoio da Central Única de Favelas (CUFA)”, relatou Modesto.
“Acredito que isso é falta de responsabilidade, compromisso e sensibilidade da gestão municipal. Na comunidade Água Bonita não chega ônibus, já mencionei aqui outras situações locais, adolescentes grávidas, falta de alimentação. Aquela região não tem amparo, a prestação do serviço público não chega lá, como não chega na (Mandela), e em tantas outras. Isso é muito triste, o sonho de todos nós é que tenhamos uma cidade que seja boa para todos”, declarou Professor Rinaldo.
A terceira maior cidade do Estado, Três Lagoas também vem sofrendo com a ocupação de famílias que sem condições de terem um teto criaram uma favela e aguardam há anos por programas habitacionais.