O deputado federal Marcos Pollon criticou o novo decreto de armas publicado pelo atual governo durante sessão da CPI do MST e questionou “o mero desgosto” do atual Presidente em fechar as iniciativas que não concorda como “projeto de vingança”.
Na CPI de ontem foi aprovado requerimento de convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para prestar depoimento, tanto como ministro, quanto como governador da Bahia, bem como sobre a atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sob o comando da Casa Civil, em relação ao MST.
O deputado votou a favor da sua convocação pelo seu posicionamento partidário junto ao presidente e ao MST. “Nós estamos estarrecidos com esse quadro de terror que esse atual desgoverno tem imposto ao Brasil. Um verdadeiro projeto de vingança, não há um projeto de governo que persegue o agronegócio e diversos setores que fomentam a economia do país. O que nós vemos é uma perseguição a tudo aquilo que o então Presidente em exercício não gosta ou não concorda. Por isso, um governador ou ministro que é conivente com invasões ou incompetente de combatê-las tem que ser ouvido sim”.
Pollon ressaltou que o projeto de vingança já atingiu as famílias que vivem do tiro esportivo. “Recentemente publicaram um decreto extremamente inconstitucional a respeito do tiro esportivo, maculando centenas de milhares de famílias que vivem da exploração lícita de um segmento que era pujante na economia, mas que foi destruído pelo atual desgoverno”.
Ele ainda questionou o que será do Brasil com o atual desgoverno e o fechamento de inúmeras empresas satirizando o atual presidente. “A dúvida que fica é se fechar todas as iniciativas privadas que atuam licitamente no Brasil pelo mero gosto ou desgosto do presidente o que se sobrará no Brasil? Boteco? Porque a única coisa que ele gosta é de boteco”.