A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou, nessa quarta-feira (17), autorização ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que ele realize sessões de fisioterapia na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde se encontra custodiado. O pedido prevê atendimento diário por fisioterapeuta, conforme recomendação médica.
De acordo com os advogados, o médico particular de Bolsonaro indicou a necessidade de sessões de fisioterapia respiratória e motora, com o objetivo de manter o condicionamento físico e promover a readequação postural. A defesa propôs que o atendimento seja realizado uma vez por dia, em dias úteis, durante o horário regular de funcionamento da Superintendência da PF, para garantir organização administrativa e continuidade do tratamento.
“A defesa indica, para fins de organização administrativa e observância às normas internas da Superintendência da Polícia Federal, que o atendimento fisioterapêutico seja realizado uma vez por dia, em dias úteis, durante o horário padrão de funcionamento da Superintendência, de modo a conferir organização e previsibilidade, bem como a continuidade do tratamento recomendado”, afirmaram os advogados no pedido encaminhado ao Supremo.
Nesta mesma quarta-feira, Jair Bolsonaro passou por uma perícia médica para avaliar seu estado de saúde. O procedimento foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, em despacho publicado na segunda-feira (15). Na decisão, o ministro registrou que, no exame médico realizado durante o cumprimento do mandado de prisão, em 22 de novembro, não foi constatada qualquer condição que justificasse intervenção cirúrgica imediata.
Antes da definição da data da perícia, Moraes já havia autorizado a realização de exames médicos nas dependências da Superintendência da Polícia Federal. O ministro também determinou o envio de cópias de todos os exames e laudos aos peritos responsáveis pela avaliação.
Na segunda-feira, a defesa do ex-presidente também pediu ao STF autorização para a realização de cirurgia e a concessão de prisão domiciliar, alegando agravamento do quadro de saúde. Os advogados sustentam que exames recentes apontariam a necessidade de intervenção cirúrgica e que o tratamento adequado não poderia ser realizado em regime fechado. O Supremo ainda deve se manifestar sobre os pedidos.
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