De pai para filha: a política como missão e legado na família Portela

Filhos e filhas que seguem o mesmo caminho dos país são muitos mas na política exige uma afinidade de pensamento ainda maior. Ana Portela, vereadora pelo PL, e seu pai, Aparecido Andrade Portela, o Tenente Portela, presidente estadual do Partido Liberal, suplente de senador terão e ativista político desde 2015, são um bom exemplo desta afinidade. Neste Dia dos Pais, eles mostram que o maior legado nem sempre vem de bens, mas de princípios.

“É um orgulho imenso ver minha filha, Ana Portela, hoje vereadora, seguindo uma trajetória política com tanta coragem e firmeza. Ela tem fibra. Tem personalidade. E sei que ainda vai voar mais alto”, diz o Tenente.

Para ele, que iniciou sua atuação política percorrendo municípios do Centro-Oeste e da Amazônia em defesa de um projeto de país, ver a filha ocupar espaços de liderança é como colher os frutos de anos de dedicação. “A política exige coragem, porque é um ambiente que testa nossos valores todos os dias. E ver a Ana se manter firme no propósito, sem se contaminar, é uma vitória pessoal para mim como pai e como cidadão”.

A história da família Portela na política não foi motivada por vaidade ou conveniência. “Foi missão”, como o Tenente mesmo define. A mobilização começou com a defesa do então deputado Jair Bolsonaro, e se transformou em uma jornada de fé e trabalho que envolveu todos: pai, mãe, irmãos — e Ana, ainda jovem, já engajada e determinada.

“A Ana sempre esteve com a gente de forma ativa e comprometida”, relembra. “Ela não fazia corpo mole. Organizou encontros, acompanhou reuniões, conversou com gente simples. A política dela nasceu na estrada, ouvindo o povo”.

As viagens em grupo, os longos trajetos de carro, os encontros em praças, salões paroquiais e sindicatos rurais não eram apenas atos políticos: eram lições de vida. Enquanto muitos jovens de sua idade estavam preocupados com baladas e redes sociais, Ana escolheu rodar o interior do país com o pai, ouvindo famílias, sentindo na pele a realidade do povo e aprendendo, desde cedo, que política é serviço, não status.

“Muitos perguntam como uma menina tão nova foi parar na política. A resposta está na base. Ela aprendeu desde pequena que política não é sobre cargos, mas sobre compromisso com o bem comum. E isso não se ensina num curso. Se aprende com o exemplo”, diz Portela.

Ana, por sua vez, não esconde a emoção ao falar do pai: “Ele sempre foi meu maior exemplo. Um homem que construiu tudo com esforço e integridade. Ele me ensinou que ninguém pode nos tirar o que aprendemos. E que caráter vale mais do que qualquer título”.

A vida pública, para Ana, é uma extensão daquilo que aprendeu em casa: olhar nos olhos, ouvir sem arrogância, falar com firmeza, agir com honestidade. Ela afirma que cada postura sua na Câmara Municipal carrega traços da educação que recebeu, uma educação que não veio de colégios caros, mas de dentro do lar, com disciplina, fé e trabalho duro.

Entre as memórias afetivas e os ensinamentos que hoje reverberam na atuação parlamentar da vereadora, está uma frase que ela nunca esqueceu: “Você não está aqui pra agradar ninguém, está aqui pra fazer o certo”. Um conselho de pai, diante de uma injustiça escolar, que acabou se tornando lema de vida política.

“Essa frase representa bem o que eu acredito”, afirma Tenente Portela. “A política não pode ser feita pra agradar o sistema. Quem entra pra servir precisa ter coragem de dizer ‘não’ quando for preciso. E a Ana tem essa coragem”.

Para Ana, não há espaço para politicagem, para acordos de bastidores, para silêncio cúmplice. Ela aprendeu com o pai que integridade não é negociável.
A conexão entre os dois vai além do laço de sangue: se estende aos valores que defendem juntos. Ambos compartilham da mesma visão de país, baseada na liberdade, na justiça, no respeito à propriedade, nos valores cristãos e no fortalecimento da família, pilares do Partido Liberal (PL), onde Ana se identifica plenamente.

Esses ensinamentos também estão vivos no dia a dia do mandato. Ana não se limita ao gabinete. Vai até as comunidades, caminha pelas ruas, escuta as demandas do povo e volta com projetos que refletem a realidade das pessoas. E mesmo nas críticas ou divergências, mantém o que o pai ensinou: respeito acima de tudo, sem ceder nos princípios.

“Trato gente como gente, com respeito, porque aprendi isso em casa”, completa.

Segundo a parlamentar, neste Dia dos Pais, a homenagem vai além do “obrigada”. É um reconhecimento ao homem que foi pilar, guia e inspiração. Aquele que acreditou nela antes que muitos sequer a conhecessem. Que viu nela uma líder, não por ser filha, mas por enxergar seu potencial e sua verdade.

“Pai, cada passo que dou, cada decisão que tomo, carrega um pedacinho da sua voz e dos seus ensinamentos”.

Portela reage a frase de sua filha, como uma missão cumprida. “A política passa. Os mandatos acabam. Mas o que fica é a honra, o respeito que você construiu e a família que você formou. E, nisso, eu sei que já cumpri minha missão”, finaliza Tenente Portela, com a serenidade de quem sabe que plantou sementes, e agora as vê florescer.

Por Brunna Paula

 

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