CRE abre portas nos EUA, mas Senadores de MS reconhecem que ainda há agenda intensa para 2026

Mato Grosso do Sul se beneficia com a liderança de Nelsinho Trad e Tereza Cristina para o comércio regional - Foto: Divulgação
Mato Grosso do Sul se beneficia com a liderança de Nelsinho Trad e Tereza Cristina para o comércio regional - Foto: Divulgação

A CRE (Comissão de Relações Exteriores), conta com a presença de dois sul-mato-grossenses na sua liderança, com Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) na presidência e vice-presidência. A comissão abriu os canais da diplomacia entre os parlamentares brasileiros e estadunidenses por meio da Comissão Temporária Externa.

Para a vice-presidente, o grupo foi responsável por facilitar o diálogo entre os dois governos. “Falamos e fomos ouvidos pelos senadores americanos. O Senado dos EUA aprovou inclusive um projeto para sustar o tarifaço contra o Brasil. Coincidências ou não, no dia da nossa volta saiu a primeira lista de exceções ao tarifaço e o diálogo foi sendo retomado aos poucos, com avanço gradual da liberação de nossas exportações”.

A senadora afirma que a comissão ainda tem trabalhos que precisa realizar. “Temos de completar o dever de casa na pauta de exportações com os EUA, nosso segundo maior parceiro comercial. Não podemos perder terreno, ainda que tenhamos conquistado outros mercados, um movimento também sempre necessário”.

Já o senador, presidente da delegação, expõe que a CRE priorizará para 2026 acompanhar a situação dos setores ainda afetados pelo tarifaço, discutir a diversificação de mercados e reduzir a vulnerabilidade, debater sobre a infraestrutura logística do comércio exterior e acompanhar as negociações com o Mercosul.

Mato Grosso do Sul se beneficia com a liderança, que aprovou projetos de lei que favorecem o comércio regional. O Senado aprovou o Acordo TIR (Transporte Internacional Rodoviário), que permite a facilidade do transporte e da inspeção aduaneira na origem. Com a assinatura, um caminhão só passaria por uma inspeção, sem precisar de outras quando ultrapassar a fronteira e é essencial para a operação da Rota Bioceânica.

Na área fundiária, Tereza Cristina relatou o PL 4.497/2024 na comissão e o texto foi analisado por ambos. “O projeto corrige pontos que, na prática, dificultavam a ratificação. As duas iniciativas se complementam e atendem a uma demanda antiga da faixa de fronteira”, afirma Nelsinho.

Por Lucas Artur

 

Acesse as redes sociais do Estado Online no Facebook Instagram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *