Confira a coluna “Segredos de Estado” por Laureano Secundo

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

Quando entrar setembro

Como já estão aceleradas as articulações para as composições de chapas majoritárias com vistas à disputa eleitoral de 2026, já existe uma expectativa de que, ao final de setembro, já se terá um esboço de como será a disputa tanto para o Governo do Estado quanto para as duas vagas para o Senado. Pelo menos três grupos devem agrupar 80% das mais fortes candidaturas, tanto majoritárias quanto proporcionais, sendo definidos como de esquerda, Centro e Direita.

Grupos

Um dos grupos já confirmados, PL, PP, PSDB e PSD e possivelmente Republicanos, poderia ser classificado como de Centro. Outro grupo será de esquerda, que teria PT, PSB, PC do B, PDT já definidos. Por fim, existe a possibilidade de composição de um grupo possivelmente com dissidentes do PL que se abrigariam no PRTB, Novo e até mesmo nos Republicanos. Fora esses partidos, existem ainda indefinições no MDB, que tem uma ala muito próxima do grupo de dcentro direita, mas que também conversa com a esquerda.

Novidade

Uma novidade que vai surgir na sessão desta terça-feira na Assembleia Legislativa será a bancada do PT (Gleice Jane, Zeca e Pedro Kemp) como oposição ao Governo Eduardo Riedel e possivelmente alinhando-se ao bolsonarista João Henrique Catan (PL). O rompimento oficial ainda acontecerá após o retorno do governador da viagem que está fazendo ao exterior.

Independente

Muito embora ela mesma afirme que não mudará de domicílio eleitoral, a ministra Simone Tebet ainda é citada como candidata do MDB ao Senado por São Paulo ou a vice-presidente da República. Caso tudo isso não dê certo, ela será candidata independente ao Senado por MS, tendo como apoiador o presidente Lula.

Encruzilhada

O PSB, partido do vice-presidente da República Geraldo Alckmin, deve fechar com a reeleição do presidente Lula e aqui no estado apoiará a chapa de esquerda. Com isso, o deputado estadual Paulo Duarte vive uma encruzilhada, pois quer apoiar Eduardo Riedel, mas para isso pode ser obrigado a trocar de partido.

Derrota

O deputado Lucas Lima pode encerrar 2025 como ex-deputado sendo no emaranhado de processo que tem que responder e que pode resultar na perda do mandato teve mais uma decisão desfavorável em sua tentativa de retornar ao PDT e reverter uma possível julgamento por infidelidade partidária por ter trocado o PDT pelo PL.

Nova tentativa

Uma nova tentativa de criar um partido comandado pela família Bolsonaro já está em curso e incendiou a ala bolsonarista do PL de Mato Grosso do Sul. Esta seria a grande saída para o grupo que está muito perto de receber como “chefe” Reinaldo Azambuja.

Despedidas

Quando retornar do exterior no dia 16, o governador Eduardo Ridel deve ter sob a mesa o comunicado oficial do PT de que está entregando os cargos e também do secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha. O motivo é o mesmo, os posicionamentos na disputa presidencial.

Meninos eu vi

O ex-vereador Tetsuo Arashiro cumpriu alguns mandatos, eleito pela colônia japonesa na Câmara de Vereadores de Campo Grande, num tempo em que o legislativo municipal costumava ter muitos nisseis. Pouco antes de falecer em 2023, ao ser indagado sobre a ausência de representantes nipônicos no Legislativo municipal, deu a seguinte explicação.

– Eu sou nissei, depois vieram o sanseis e agora veio a geração dos não sei que não querem saber de política.

Frase

“Todos nós entendemos que houve abuso de poder por parte do ministro do STF”
Senador Nelsinho Trad (PSD)

 

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