Maturidade digital
Entre 1989 e 1991, a internet surgiu e começou a se popularizar no Brasil e em 2004 foi criado o Orkut, a primeira das grandes redes sociais que depois foi sucedida por Facebook, WhatsApp, Instagram, Telegram e tantos outros. Até meados da segunda década deste século, o mundo digital definitivamente passou a influenciar o voto e como 43% da população brasileira tem menos de 30 anos, então a maior parcela dos brasileiros já nasceu na era digital.
Em 2024, vamos à eleição onde essas pessoas que não conheceram o mundo analógico estarão atingindo a maturidade, ou seja, já têm família para sustentar, são profissionais e, portanto, devem votar não como garotos empolgados pelo computador ou pelo celular. Os eleitos receberão votos de uma geração totalmente formada sobre a influência do meio digital e ainda teremos outra parte dos votos que virão de filhos de pessoas que, apesar terem sofrido o impacto da revolução tecnológica, ainda assim foram criados por pais analógicos. Vamos ver no que tudo isso vai resultar.
Troca-troca
Vereadores ainda não sabem ao certo que rumo podem tomar para tentar a reeleição, mas já existe uma certeza de que antigos inquilinos do Legislativo da Capital podem ser desalojados a partir de 2025.
Plano PP
Mesmo considerando que o melhor seria contar com um candidato a vice do PL, assessores da prefeita Adriane Lopes (PP) admitem que fica cada vez mais complicado tornar realidade este sonho. Diante desta constatação, o Plano B seria contar com uma aliança com o PSD, que indicaria para vice o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto.
Aliados
Cada vez mais aliados estão o senador Nelsinho Trad e a senadora Tereza Cristina. Essa proximidade pode assegurar uma aliança entre o PP e o PSD para a disputa majoritária em alguns dos principais colégios eleitorais do Estado. Esta união, se não receber veto do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, pode até se estender para 2026.
Reforma administrativa
Considerada, até certo ponto, natural, já estão previstas algumas trocas de secretários do atual governo do Estado. Os motivos que podem levar à saída de alguns membros do primeiro e do segundo escalão vão desde o desgaste por estarem na função há muito tempo e passam por acomodações motivadas pelas articulações políticas para a eleição de 2024.
Fantasmas que surgem
Ao propor uma CPI sobre a Cassems, o deputado Rafael Tavares (PRTB) pode estar ressuscitando fantasmas que estavam esquecidos num armário do Previsul. O que tem de servidor, na própria Assembleia Legislativa, que ficou no prejuízo com o fim do antecessor da previdência estadual…
Sem quórum
Por enquanto, a eleição para prefeito de Ponta Porã corre o risco de se tornar um plebiscito, pois não aparece nenhum candidato disposto a enfrentar o atual prefeito, Eduardo Campos. O ex-candidato a deputado federal, Karlos Bernardo, é um dos poucos que ainda tentam conseguir um partido para entrar na disputa.
Meninos, eu vi
O ex-deputado Rudel Trindade conversava animadamente com seu colega de parlamento, Cecílio de Jesus Gaeta, quando foi surpreendido por Onevan de Matos, que tentava apoio para um projeto que beneficiaria a região de Naviraí. Gaeta queria saber se o projeto poderia beneficiar Corumbá, ao que Rudel retrucou: – Isso só chega a Corumbá se chacolhar o mapa.
“O adversário da direita em MS é o PSDB” –
João Henrique Catan (PL), deputado estadual
Por – Laureano Secundo
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