A câmara municipal manteve o veto ao artigo que não reconhece a redução da carga horária para 30 horas semanais por parte dos servidores públicos dentro do plano de cargos e carreiras. Os servidores estiveram na sessão ordinária na manhã desta terça-feira (7) e se manifestaram contra a decisão.
Segundo os trabalhadores, a redução da carga horária para seis horas diárias poderia incentivar uma maior produtividade por parte dos funcionários. Além disso, a medida poderia combater o desemprego.
João Paulo Ribeiro, psicólogo da rede pública municipal, foi à sessão ordinária e protestou: “Os servidores da prefeitura municipal já fazem 30 horas semanais há quatro anos e existem estudos que comprovam o aumento da produtividade {…} A nossa prefeita acabou vetando essas 30 horas e colocando 40 horas por algum motivo que não sabemos. A própria prefeita que se sente contente em lembrar que servidores da secretaria municipal de assistência tem feito um trabalho excelente e cumprindo as metas fazendo 30 horas”.
O presidente do Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande (SISEM), Tabosa, também esteve na sessão e protestou: “nós tentamos derrubar o veto. O ex prefeito vem dizendo que se conseguir a eleição para governador vai mudar para 30 horas, o que é uma mentira. Isso foi provado aqui já que ele mandou o plano de carreira com 40 horas.”
Além desse veto, os vereadores da Câmara municipal também aprovaram dois projetos de lei e votaram seis vetos do Executivo a propostas. Foram mantidos quatro vetos parciais.
Com informações da repórter Beatriz Feldens
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