Bolsonaro reconhece alta na inflação e culpa governadores

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reconheceu ontem (13) que o Brasil enfrenta um cenário de alta na inflação, culpou os governadores e disse está em busca de medidas para reduzir o “impacto danoso” da alta de preços, que chega a 8,99% nos últimos 12 meses.

“Sabemos que a inflação chegou em nosso país, como chegou em todos. A pandemia desequilibrou a economia, e nós tentamos, agora dessa forma, no momento, atender os mais necessitados”, disse, o presidente que, em seguida, criticou os governadores.

“Aquela política que os governadores adotaram, como esse ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’, a conta está chegando. Mas nós vamos [buscar], como já estamos buscando, maneiras de suavizar o impacto danoso que vem da inflação”, afirmou. As declarações foram dadas em Juazeiro do Norte, no Ceará, onde o presidente foi entregar moradias do programa Casa Verde e Amarela.

Na ocasião, ele citou a criação do programa Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, como uma das medidas para reduzir o impacto dos preços altos. E voltou a prometer um reajuste de, pelo menos, 50% no valor médio pago no programa de distribuição de renda. Apresentado nessa segunda-feira (9) em Brasília, o Auxílio Brasil muda regras e o nome do Bolsa Família, projeto criado na primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa do governo nessa frente põe fim a uma marca do PT

A medida provisória que estabelece as mudanças foi entregue por Bolsonaro ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O governo ainda não definiu valores para o benefício, mas Bolsonaro afirmou que será 50% maior que o atual. Atualmente, em média, o benefício fica em R$ 190.

(Texto: João Pedro Pitombo e Monike Feitosa/Folhapress)

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