O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu o advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga de ministro no STF (Supremo Tribunal Federal) e formalizou a escolha com o envio de uma mensagem ao Senado.
Para assumir o cargo, Mendonça terá que se submeter a uma sabatina no Senado Federal e a indicação será votada no plenário. Ele precisará da maioria dos votos dos 81 senadores para, então, ocupar a cadeira vaga na Suprema Corte.
A indicação de Mendonça é a segunda feita por Bolsonaro para uma vaga no STF. No ano passado, o presidente indicou o ministro Nunes Marques para a cadeira de Celso de Mello, que também se aposentou.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para os dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro o período de esforço concentrado para a análise de nomes indicados para agências reguladoras, embaixadas, conselhos e tribunais superiores.
Na prática, o anúncio abre espaço para a sabatina do ex-advogado-geral da União André Mendonça, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no STF. O nome foi indicado no dia 13 de julho e está há mais de 100 dias na gaveta do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, colegiado responsável pelo escrutínio. (Com Agência Brasil)