Para abrigar a atriz Regina Duarte no governo federal, o presidente Jair Bolsonaro avalia recriar o Ministério da Cultura, segundo interlocutores do Planalto. A leitura do governo é que o nome da atriz é poderoso demais para assumir apenas uma “secretaria”.
Bolsonaro e Regina Duarte devem se encontrar segunda-feira (20), no Rio de Janeiro, para bater o martelo sobre a entrada da atriz no governo federal. O presidente já tinha agendas marcadas na capital fluminense.
A recriação do Ministério da Cultura pode ser feita por meio de Medida Provisória (MP), que passa a valer quando é publicada no Diário Oficial, mas precisa de aval do Congresso Nacional para seguir em vigor. Em 2019, os deputados rejeitaram uma emenda para recriar este ministério, apresentada sobre a MP que estruturou a administração do governo Bolsonaro, rebaixando o status da pasta de Cultura.
Fontes do governo da área de cultura afirmam que ainda está indefinido se apadrinhados de Alvim serão mantidos. Sérgio Camargo, que disse existir um “racismo nutella” no Brasil e teve nomeação à Fundação Palmares suspensa pela Justiça, é um destes nomes trazidos pelo dramaturgo a Brasília. Segundo um integrante da Secretaria de Cultura, estão todos “assistindo de camarote” ao bombardeio sob Alvim. (Terra)