120 anos: Vereadores falam do futuro para Campo Grande

Mobilidade urbana, modernizar a gestão, conhecer o munícipe, assim como incentivar a participação da sociedade nas pautas que envolvem a Capital são um consenso entre os vereadores no que trata do que foi trabalhado e o que “ainda falta construir nesses 120 anos de Campo Grande”.

O vereador Eduardo Romero (REDE) faz o destaque para as características da Capital “reconhecida como jeitinho de interior”. De ruas largas, praças e a multiculturalidade. Uma cidade que tem como dever o crescimento sustentável. “Então Campo Grande tem essa característica que talvez seja um dos seus maiores desafios. Como manter o seu crescimento respeitando sua diversidade e suas características e vocações ambientais. Cada vez mais a gente vive em uma cidade que aumenta o trânsito, aumentam os problemas de mobilidade e aumenta a necessidade de ter um planejamento claro e eficiente a médio e longo prazo”.

Para o colega de casa o vereador Delegado Wellington (PSDB) um dos maiores desafios é a melhoria no campo da educação que interfere diretamente na segurança pública. Para ele é necessário investimento na educação incentivando o aumento de vagas em escolas de período integral tendo a educação como ferramenta propulsora para evitar que as crianças caiam na criminalidade. “O plano Municipal de segurança pública é uma realidade e precisa ser cada vez mais aplicado, cuidando da assistência social e principalmente atacando o tráfico de drogas. Não podemos perder nossos filhos para as drogas ou para o crime”.

Em questão de modernização Dr Lívio (PSDB) aponta que Campo Grande tem um longo caminho a percorrer. O que ele acredita que pode ser um modo de resolver os problemas com a mobilidade urbana para o trânsito com veículos menores e tendo como prioridade oferecer maior investimento nos transportes públicos. Ele também analisa que é preciso investir mais no quesito socioambiental. E que temos que amadurecer como comunidade politicamente para que o cidadão possa optar por gestões “profissionais que possam dar mais transparência onde é empregado e os recursos necessários de planejamento de curto a longo prazo”.

Para o vereador Fritz (PSD) uma pauta que têm defendido durante todo seu mandato a saúde pública é algo “latente no que toca a um deficit que Campo Grande tem”. E explica que a cidade tem um número habitacional extremamente alto para uma quantidade de serviços que muitas vezes não atende com a qualidade que deveria ser prestado. Para ele é preciso avançar a questão social, explicando que as atividades desenvolvidas nas políticas sociais também estão subaproveitadas atingindo um número de usuários irrisório. Apontando uma solução Fritz diz que a administração deveria utilizar um controle social para evidenciar os problemas e trabalhar para criar políticas públicas mais efetivas.

Também preocupado com a necessidade de atualização das políticas públicas em áreas como a segurança, educação e saúde. Para o vereador Salineiro (PSDB) é necessário incorporar tecnologia como meio de evitar gastos e com isso investir em serviços básicos. Ele também luta por políticas inclusivas em especial as que contemplam o esporte. E para isso, ele afirma que é necessário “consciência de que o dinheiro tem que ser destinado corretamente e tudo tem que ser bem pensado e planejado antes de executar qualquer projeto”.

O líder do prefeito na casa Chiquinho Telles (PSD) crítico e decepcionado com as gestões anteriores que atrasaram o desenvolvimento da capital lembra que reestabelecer a harmonia com a Câmara foi o maior desafio do atual gestor o prefeito Marquinhos Trad (PSD). “E isso foi possível depois de todos entenderem que Campo Grande é maior de que qualquer picuinha política. Avançamos destravando obras que estavam há muito tempos parados. Educação, saúde e esporte, lazer. Ainda tem muito a fazer”, explica Telles avaliando que mesmo com o cenário de crise que o país atravessa a cidade Morena está sendo revitalizada e comemora o avanço do Reviva Campo Grande. (Reportagem: Laura Brasil)

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