Vizinhos denunciaram em dezembro agressões de mulher torturada e morta na Capital

Câmeras de monitoramento flagram suspeito saindo de  moto do local do crime  (Reprodução)
Câmeras de monitoramento flagram suspeito saindo de moto do local do crime (Reprodução)

Antes de ser encontrada morta, Francielli Guimarães Alcântara 36 anos, já sofria agressões pelo marido. Vizinhos e familiares denunciaram os maus tratos e o cárcere ainda no ano passado, mas mesmo com a insistência dos mais próximos para que a vítima saísse da situação, o caso terminou em tragédia.

Conforme apurado pelo O Estado Online, no dia 16 de dezembro os vizinhos denunciaram as agressões e chamaram a polícia por duas vezes. Em uma delas Francielli atendeu os policiais e os dispensou, mais uma vez os militares voltaram ao local onde havia familiares que foram buscar a mulher.

Mesmo aceitando ir embora, Francielli acabou voltando para casa onde vivia com o marido e os filhos. Familiares relataram à polícia que a mulher vivia em cárcere e sofria constante violência por parte do marido tendo até mesmo os dentes e unhas arrancadas.

Todas as agressões aconteciam na frente dos filhos do casal de 1 ano e 8 meses e 17 anos.

Ainda conforme o relato da filha da vítima para a polícia, o padrasto informou que mesmo sabendo da suposta traição por parte de Francielli, ele não iria agredir a esposa.

Pouco mais de um mês Francielli foi encontrada morta com marcas nas nádegas. A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) assume as investigações nesta sexta-feira (28). (com Itamar Buzzatta e Willian Leite)

Leia mais: Após 30 dias de agressões e tortura, mulher é encontrada morta em casa no Portal Caiobá

Francielli Guimarães Alcântara 36 anos, foi encontrada morta na casa em que vivia com o marido, de 46 anos, no bairro Portal Caiobá, em Campo Grande. Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima foi torturada e agredida até a morte, o que deixa como principal suspeito do crime o esposo que está foragido. (Leia a matéria completa aqui)

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