Um dos presos na operação do Gaeco disputou eleição de 2020

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Foto: divulgação/Gaeco

[Texto: Bruno Arce, Jornal O Estado de MS]

Dos três presos na operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o empresário Ueverton da Silva Macedo, já tentou ser vereador no município, mas teve candidatura impugnada na eleição de 2020 por ter sido sofrido uma condenação de 3 anos e 4 meses.

Ueverton é acusado de fazer parte de um esquema de fraude em licitações. Além de Ueverton, estão presos em Campo Grande o empresário Roberto da Conceição Valençuela e o servidor Tiago Basso da Silva.

A investigação apura a existência de esquema de corrupção na atividade administrativa do município de Sidrolândia, em funcionamento ao menos desde o ano de 2017, destinado à obtenção de vantagens ilícitas, por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal.

Para dar ares de legitimidade aos certames licitatórios e promover o desvio dos recursos públicos reservados para a execução dos contratos, o grupo criminoso viabilizou a abertura de empresas e seu registro junto ao CNPJ ou se aproveitava da existência de cadastramentos preexistentes, para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para a execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido.

Somado ao montante em contratos de licitações, a empresa faturou R$ 2,3 milhões da prefeitura de Sidrolândia de janeiro até maio de 2023. A polícia procura o empresário Ricardo José Rocamora teve a prisão decretada, mas se encontra foragido. Acesse também: MS deve receber mais de R$ 35 milhões em repasses para a segurança até o final de 2023

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