Trio é preso em Campo Grande por vender perfumes falsificados à base de álcool e corante

Foto: divulgação/Polícia Civil
Foto: divulgação/Polícia Civil

Nesta segunda-feira (14), dois homens e uma mulher foram presos em Campo Grande após serem flagrados vendendo perfumes falsificados, produzidos com álcool 70% e corante. O grupo, oriundo do Nordeste, foi capturado por policiais da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), em um hotel na Avenida Costa e Silva.

De acordo com o boletim de ocorrência, a ação teve início após denúncias de que o trio estava comercializando os produtos falsificados na região da Vila Albuquerque, nas proximidades da rotatória da Coca-Cola. Para confirmar as suspeitas, os policiais montaram um esquema de monitoramento e, por volta das 14h30, identificaram uma movimentação suspeita no local. Uma mulher chegou em um carro de aplicativo, carregando uma caixa e um carrinho, e logo depois deixou o ponto de venda.

Pouco tempo depois, dois homens chegaram ao local com mais caixas. Os policiais abordaram os suspeitos e, dentro das embalagens, encontraram perfumes de várias marcas. Com base nas informações obtidas, a equipe se dirigiu ao hotel onde os criminosos estavam hospedados. Durante a vistoria em dois quartos, foram encontrados mais frascos de perfumes e ingredientes usados para a fabricação dos produtos, como essência e corantes.

Segundo informações da Polícia Civil, o trio confessou que comprava frascos vazios de marcas conhecidas e misturava álcool, essência e corante para produzir as fragrâncias falsificadas. Os três já haviam sido presos anteriormente em São Paulo pelo mesmo crime e admitiram que vinham regularmente a Campo Grande para realizar a venda dos produtos.

Na operação, os policiais apreenderam 385 frascos vazios, nove frascos com perfumes falsificados, além de álcool e essências usados na fabricação. Os suspeitos foram presos em flagrante e serão submetidos a uma audiência de custódia.

A venda de produtos falsificados, especialmente perfumes, pode representar um grave risco à saúde pública, além de ser considerada crime contra as relações de consumo. As autoridades seguem investigando se há mais envolvidos no esquema.

 

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