Subcomandante da GCM suspeito de assédio perde cargos de confiança

Foto: divulgação GCM
Foto: divulgação GCM

Foi publicado em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta terça-feira (21), a revogação de dois cargos de confiança, do subcomandante da GCM (Guarda Civil Metropolitana), após abertura de sindicância investigativa com objetivo e apurar denúncia de assédio sexual, supostamente cometida por ele, em curso de formação de novos agentes da instituição, em Campo Grande.

Dois decretos que garantiam funções de Coordenador de Operações e de gesto operacional da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) foram extintos e com isso os valores recebidos em proventos também foram extintos.

A investigações começou em 27 de setembro deste ano, após as alunas procurarem a secretaria para reclamar estarem sendo prejudicadas por conta de que um dos instrutores não cobrava todas as alunas da mesma força, o que segundo a denúncia, estaria causando desconforto e descontentamento das alunas.

Relembre o caso

A Conforme apurou a reportagem, a investigação começou no dia 27 de setembro, quando uma aluna que fazia o curso de formação para incorporação na GCM procurou a secretaria para questionar estar se sentindo prejudicada durante as instruções.

A reclamação diz que ela afirmou que o instrutor “estava pegando leve” com outra aluna, sendo que com ela, a cobrança era assídua e que, inclusive, esse instrutor havia sido visto dando carona a aluna beneficiada com menos cobrança.

Ainda de acordo com informações levantadas, estão na denúncia nomes de guardas da cúpula da instituição como, um dos chefes de base da GCM, subcomandante e GCM que atualmente faz a segurança particular da prefeita de Campo Grande.

Alunas que se sentiram prejudicadas procuraram além do MPE a Câmara Municipal de Campo Grande e afirmaram que uma deles foi obrigada a se relacionar com um dos instrutores para obter boa nota no curso.
Em nota, a Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social, informou que, foi instaurado um Processo de Sindicância Investigativa para apurar a “eventual transgressão disciplinar”.

“A Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social determinou, por recomendação em Sindicância Investigativa, a instauração de Processo Administrativo Disciplinar, suposta conduta irregular de Guardas Civis Metropolitanos, enquanto instrutores escalados para lecionar no curso de formação da GCM, contra as candidatas do curso técnico de formação”, diz documento do MP.

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