O Programa de Proteção Integrada das Fronteiras, criado em 2016, aprendeu neste ano 34 toneladas de cocaína e 589 armas de fogo. Os dados são da Receita Federal e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), relativos a resultados obtidos até meados do 3º trimestre deste ano.
Apenas uma operação da Polícia Federal no Rio Paraná, iniciada em 15 de abril deste ano, suspendeu o contrabando de 150 mil cigarros por dia, volume que desde aquela data até o final de setembro poderia ter rendido R$ 4,5 bilhões a organizações criminosas, conforme a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Para o brigadeiro-do-ar Ary Soares Mesquita, secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional do GSI, os resultados do Programa de Proteção Integrada das Fronteiras são “reflexo da ação do governo federal no combate ao crime”. Nove órgãos federais participam de 42 ações de combate contra crimes que ocorram nas fronteiras terrestres, nos portos e aeroportos de todo o país.
Além do governo federal, as ações mobilizam forças de segurança, governo e sociedades locais. “Vamos na ponta para conhecer a realidade conversar com os órgãos de segurança pública para saber quais são as principais demandas e também vermos com a sociedade o que podemos fazer para melhorar essa segurança”, diz Mesquita.
O governo federal prepara para meados do próximo ano a Política Nacional de Fronteiras, integrando as atuais políticas de segurança pública, defesa, inteligência e desenvolvimento regional. (João Fernandes com Agência Brasil)