Polícia apreende carga de cocaína avaliada em R$ 40 milhões escondidas em colchões “fake”

Cocaína
Foto: divulgação/DRACCO

O DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) apreendeu na noite de ontem (30), 381 tabletes de cocaína, cerca de 412,50 quilos, escondidas em uma carga de colchões “fake” em um caminhão. O responsável alegou que não tinha conhecimento dos entorpecentes e apenas era o motorista de uma empresa de transportes.

A equipe do DRACCO realizava abordagens relativas a operação Hórus, que visa coibir crimes como tráfico de drogas, de armas e de contrabando, por meio de atividades de investigação especializada. Em determinados momentos, os policiais pararam o caminhão. O motorista relatou que teria acabado de carregar o caminhão com colchões e que o carregamento ocorrera no interior de um imóvel próximo ao local da abordagem.

No imóvel estavam um homem e um adolescente de 14 anos. O homem relatou que era responsável por abrir e fechar o local, além de carregar os colchões junto com o sobrinho adolescente. Para isso, recebia um salário mínimo.

Chamou a atenção dos policiais civis do DRACCO que o local não dispunha de identificação de qualquer empresa e nos fundos havia placas de isopores em formato de colchão, espumas e tecidos, além de máquina de costura, indicando que no ambiente os colchões eram fabricados precariamente.

Ao examinar minuciosamente os colchões, verificou-se que não tinham padrão de qualidade que constava na nota fiscal (colchão ortopédico), com costura, textura e espessura irregulares. Em razão da suspeita de transporte de ilícito, a equipe decidiu examinar o interior de um dos colchões, momento em que tabletes de substância análoga à cocaína foram encontrados.

O motorista do caminhão respondeu que teria sido contratado pela terceira vez, mediante aplicativo de frete; que não tinha conhecimento da droga, a qual já estava embalada, em saco plástico, com nota fiscal.

No local ainda foi encontrado uma arma de fogo calibre .38.

Em razão dos fatos e circunstâncias, foi dada voz de prisão ao responsável pelo local por tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores (ECA) e posse irregular de arma de fogo

 

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