PMA intensifica fiscalização na Bacia do Rio Paraguai com Operação Meio Ambiente Seguro

Foto: divulgação/PMA
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A Polícia Militar Ambiental (PMA) segue com a Operação Meio Ambiente Seguro (MAS), que visa reforçar a fiscalização em toda a Bacia do Rio Paraguai. Neste final de semana, as ações se concentraram na região de Coxim e municípios próximos, com o objetivo de combater crimes ambientais, especialmente contra a fauna e a ictiofauna, conjunto de espécies de peixes que habitam os corpos hídricos da região.

A operação teve início na manhã da última sexta-feira (24) e será mantida ao longo da próxima semana. Estão atuando nesta fase policiais das unidades da PMA de Coxim, Rio Negro e São Gabriel do Oeste.

Foto: divulgação/PMA

As ações incluíram patrulhamentos terrestres com barreiras e abordagens em estradas vicinais que dão acesso a pesqueiros, corredeiras e cachoeiras. A fiscalização fluvial foi intensificada em diversos trechos do Rio Taquari, incluindo a Cachoeira das Palmeiras e corredeiras a montante e jusante, e também nos rios Coxim e Correntes. Durante as vistorias, os policiais verificaram ranchos de pesca, pesqueiros e propriedades particulares.

Durante uma vistoria no pesqueiro Doce Ilusão, em Coxim, os policiais ambientais apreenderam 25 quilos de pescado armazenado de forma irregular, sem comprovação de origem e em condição descaracterizada. Entre os itens apreendidos estavam um exemplar da espécie cachara, oito quilos de filé de jaú e doze quilos de partes cortadas (cabeça e dorso) também da espécie jaú. O responsável pelo local foi multado em R$ 1.500,00.

A Operação Meio Ambiente Seguro deve se estender ao longo deste e do próximo mês, com reforço especial nos finais de semana. O foco principal é a repressão a crimes contra a fauna, com destaque para o combate à ceva ilegal de animais silvestres — prática que consiste em atrair animais com alimento para caça, pesca ou contemplação, o que constitui crime ambiental.

Segundo a PMA, além de ser uma atividade ilegal, a ceva compromete o equilíbrio ecológico e representa riscos tanto para a fauna quanto para a segurança das populações ribeirinhas. As autoridades reforçam que a colaboração da população é fundamental e incentivam denúncias anônimas por meio dos canais oficiais da Polícia Militar Ambiental.

 

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