Segundo o tenente-coronel Ednilson Queiroz, até o início desta segunda (7), a Polícia Militar Ambiental (PMA), em Paranaíba, onde atua o policial Lúcio Roberto Queiroz Silva, de 36 anos, ainda não teve notícias do paradeiro após cerca de 36 horas do duplo assassinato cometido por ele.
“O comandante irá nos avisar de qualquer movimentação. Dias antes, ele estava trabalhando normal e nunca teve deslizes. Nós ainda não sabemos o motivo, mas ao que parece ele perdeu a cabeça. Agora, vi que estão divulgando algumas informações erradas, falando que o filho dele presenciou o crime. O menino tinha saído com a tia. Na casa, estaria somente o pai, que tentou impedir”, afirmou o tenente Queiroz.
Segundo a polícia, Lúcio entrou na corporação em 2008 e está na PMA desde 29 de setembro de 2015.
Entenda o caso de duplo assassinato
No boletim de ocorrência, na noite de sábado (5), em Paranaíba, a 398 km de Campo Grande, a rádio patrulha foi informada de que Lúcio alvejou o corretor de imóveis Fernando Enrique Freitas, de 31 anos. Na sequencia, após rondas, a policia encontrou Regianni Araujo morta no sofá, na casa do pai de Lúcio.
Em depoimento, o pai do suspeito ressaltou que o filho estava em casa com a esposa e, pouco tempo depois, saiu alterado e pegou a arma no carro. O homem disse que tentou segurar o suspeito, porém, não conseguiu evitar o crime. Ele comenta que “ouviu falar em possível traição”.
O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil e feminicídio e está sendo apurado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Paranaíba. (Texto: Jean Celso com informações do G1 MS)