PF desarticula quadrilha que usava voos comerciais para tráfico internacional de drogas

Foto: Reproduão/ PF
Foto: Reproduão/ PF

Uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas, com rota vinda da Bolívia e destino ao Brasil, foi alvo da ‘Operação Tramesa’, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (8). O grupo utilizava voos comerciais para transportar entorpecentes escondidos em bagagens e compartimentos ocultos de veículos.

As investigações tiveram início após uma passageira de ônibus ser abordada pela Polícia Militar Rodoviária, em Jaú (SP). Ela vinha de Campo Grande, com destino ao Rio de Janeiro, mas informou que faria uma parada em Campinas. Com ela, estavam duas etiquetas de bagagem associadas a um voo que havia partido de Corumbá, para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em março deste ano. As malas, segundo a mulher, foram despachadas mas abandonadas posteriormente.

A Polícia Federal localizou a bagagem e encontrou 26 quilos de maconha e 2 quilos de cocaína. A partir desse ponto, os investigadores conseguiram identificar o modo de operação da quadrilha, que incluía o uso de documentos de terceiros, contas bancárias, chaves PIX e cartões para mascarar transações, além da comunicação por mensagens codificadas.

Nesta terça (8), quatro mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Campo Grande e Corumbá. As ordens judiciais foram expedidas pela 9ª Vara Federal de Campinas. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e a aplicação de tornozeleiras eletrônicas para suspeitos que não tiveram a prisão decretada.

Segundo a PF, o grupo tinha como principal estratégia o transporte da droga boliviana escondida em veículos e o uso de voos comerciais para envio das substâncias ao interior paulista. Parte da logística envolvia o Aeroporto de Viracopos, que funcionava como um dos pontos centrais da operação.

Os investigados poderão responder por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. Somadas, as penas podem ultrapassar 35 anos de reclusão.

 

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