Operação contra líder de facção’sanguinária’ no Paraguai termina com 9 mortos

Foto: Divulgação/Senad
Foto: Divulgação/Senad

Pelo menos nove pessoas morreram durante uma ação policial desencadeada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, na manhã desta terça-feira (19). A Operação Ignis foi realizada próximo de Salto de Guairá, que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul pelo município de Mundo Novo.

Conforme informações do portal Ponta Porã News, a ação contou com apoio aéreo com utilização de helicóptero e dezenas de armas foram apreendidas, sendo uma com capacidade para derrubar aeronaves. Armas de outros calibre e munições também foram apreendidas e a operação segue em andamento.

A operação foi realizada contra uma organização criminosa liderada por Santiago Acosta Riveros, conhecido como ‘O Macho’. Ele é considerado de alta periculosidade, e comandava organização responsável por narcotráfico e assassinato de policiais e militares das Forças Armadas, tanto do Brasil quanto do Paraguai.

Riveros é considerado um dos criminosos mais sanguinários do Paraguai, e sua facção se caracterizava por ações de extrema violência contra organizações rivais. Na operação de hoje, os agentes foram confrontados a tiros pelos seguranças de Riveros.

Além disso, ele estava envolvido no homicídio de um militar do exército brasileiro, em 2020, quando reagiu a uma abordagem a uma das embarcações da facção, que navegava no Rio Paraná carregada com mais de meia tonelada de Maconha.

No Paraguai, ele ainda é acusado pelo assassinato de um policial e por promover diversos ataques a tiros a delegacias, além de operações de resgate de presos. A Secretaria Nacional Antidrogas não informou se o principal alvo da operação, Santiago Acosta, o Macho, foi preso ou morto no confronto.

Sócio é preso

Um dos presos na operação é o brasileiro Ricardo Luís Picolotto, conhecido como ‘R7’. Ele é acusado de ser um dos sócios de Riveros. O suspeito foi encontrado em casa, em Salto Del Guairá.

Ele é acusado de ser um dos fornecedores de armas para uma facção criminosa paulista e com ele foram apreendidas dezenas de armas, munição e até um rádio comunicador, além de celulares e dinheiro. R7 deverá ser extraditado para o Brasil ainda nesta semana, onde há mandado de prisão contra ele, por diversos crimes.

Presos durante Operação Ignis. Foto: Divulgação/Senad

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