Frequentadoras do Instituto Afro-Ameríndio Roça de Catimbó Jurema, na QNN 3, em Ceilândia Norte, denunciaram o líder religioso do terreiro, Tiago Rodrigues da Silva, 38 anos, conhecido como Pai Tiago, por supostos crimes de importunação sexual, violência sexual mediante fraude e ameaça. A defesa dele nega as acusações.
Ao menos duas pessoas procuraram a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na última segunda-feira (9), e prestaram queixa contra Tiago. A advogada Patrícia Zapponi – presidente da Rede Internacional de Proteção a Vítima, a Laço Branco Brasil, que representa as denunciantes –, acredita que outros frequentadores do espaço, entre mulheres e adolescentes, também teriam sofrido violência sexual cometida pelo pai de santo.
O que diz a defesa de Tiago Rodrigues da Silva
Por meio de nota, Talaguibonan Arruda, Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) e advogado de Tiago Rodrigues da Silva, afirmou que as acusações contra o “ministro de confissão religiosa Tiago Juremeiro” são “totalmente infundadas”.
A defesa do denunciado acrescentou que as duas mulheres que registraram ocorrência contra o líder religioso agiram “em conluio” para “extorquir o líder religioso em troca de favorecimento pessoal dentro da instituição religiosa”.
Com Metrópoles