Mulher é sequestrada a mando do ex-marido e fica 4 dias sem água e comida

Mãe estuprada
Foto: João Gabriel Vilalba

Uma mulher de 37 anos foi sequestrada e ficou em cárcere privado por quatro dias em poder de homens encapuzados e contratados pelo ex-marido, em Campo Grande. A vítima conseguiu fugir do cativeiro na tarde de ontem (26),quando pediu ajuda a agentes da Guarda Civil Metropolitana que trabalhavam no terminal rodoviário da Capital. 

Conforme informações do boletim de ocorrência registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a mulher relatou que é de Nova Alvorada do Sul e veio a Campo Grande para visitar o filho. Quando ela desceu do ônibus na rodoviária, foi abordada por um homem que ofereceu serviço de motorista via aplicativo.  

A mulher aceitou a ajuda e o homem a levou para uma região de Campo Grande. A vítima relatou que não sabia qual era o bairro, mas se recorda de uma região de muito mato e foi levada para uma casa que fica em uma rua de terra.  

Ao chegar no imóvel, a mulher foi surpreendida por mais dois homens encapuzados que a trancaram dentro do quarto e passaram a ameaçá-la de morte. Os sequestradores relataram para ela que foram contratados pelo ex-marido.  

Durante o depoimento, a vítima relatou que ela foi mantida em um quarto sem água e comida. Em todo momento, foi ameaçada de morte pelos homens, que chegaram a passar a mão em seu corpo. Aos policiais, a mulher relatou que os homens fizeram consumo de entorpecentes no local.  

A vítima relatou que na tarde de ontem (26), aproveitou a distração dos homens e conseguiu fugir da casa e correu para as margens da rodovia, onde conseguiu pedir ajuda, que a levou até a rodovia de Campo Grande, onde conseguiu localizar os agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM).  

Durante a confecção do boletim de ocorrência, a vítima comunicou que o ex-marido vem a ameaçando ela de morte e que tem medidas protetivas em aberto.  

 

Serviço

Central de Atendimento à Mulherligue 180, serviço do governo federal, que funciona 24h, todos os dias, onde são prestadas informações, orientações e feitas denúncias (que podem ser anônimas).

Em situações de urgência e emergência, quando uma agressão estiver acontecendo, ligue 190.

 

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