Foram identificados como Breno Henrique da Silva Ribeiro, de 29 anos, e Charles Santos de Souza, de 32, os dois mortos em confronto com a Polícia Militar na noite de sábado (22), enquanto usavam drones para arremessar drogas para dentro do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande.
Conforme apurado pelo site Fatos MS, os dois moravam juntos em uma residência no município. Breno é natural de Belo horizonte (MG) e segundo o seu registro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que tinha um mandado de prisão expedido em 2021, pela vara criminal de Pratápolis (MG). O documento relata que Bruno havia sido condenado a 20 anos de prisão, em regime fechado, mas não detalhou qual crime ele cometeu.
Já Charles Santos havia sido preso em novembro de 2021 por homicídio qualificado. Em 2012, ele foi preso por tráfico de drogas e em 2014 por porte ilegal de arma de fogo. Com eles foram apreendidos dois revolveres, um cal. 32 e outro cal.38.
Ação ousada de arremessar drogas em presídio via drones.
Segundo a Polícia Militar, a dupla foi avistada por policiais penais usando drones para arremessar drogas pelo Presídio de Segurança Média de Três Lagoas. Ao serem flagrados, tentaram fugir por uma mata as margens da BR-262. Durante a perseguição, os policiais depararam a dupla atravessando a rodovia, quando ouviram voz de prisão dos militares.
A dupla não respeitou a ordem os policiais e realizaram disparos de arma de fogo em direção a guarnição policial. A dupla foi alvejada e, em seguida, socorrida pelos policiais e encaminhados para o Hospital Auxiliadora, mas não resistiram aos ferimentos, morrendo na unidade de saúde.
O drone encontrado pelos militares, avaliado em R$ 20 mil, foi apreendido. Os policiais encontraram dois revolveres, um cal.38 e outro cal.32. Foram também encontrados um porta carga para drone, três celulares, dois carregadores portáteis, munições e 1.2 quilos de maconha.
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