Nos últimos três dias, Mato Grosso do Sul registrou oito mortes por afogamento, acendendo a necessidade de conscientização e medidas de segurança em atividades aquáticas. O caso mais recente envolveu um jovem de 22 anos, encontrado morto nessa segunda-feira (13), após desaparecer no Rio Iguatemi, na cidade de Iguatemi, localizada a cerca de 412 quilômetros de Campo Grande.
O incidente ocorreu no domingo (12), quando o jovem estava com amigos, descendo o rio de barco e acampando em uma área semelhante a uma praia. Enquanto nadava, ele foi levado pela correnteza ao adentrar uma região mais funda do rio. Apesar das tentativas de resgate pelos amigos, não foi possível salvá-lo. As buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros e voluntários resultaram na localização do corpo, a 700 metros do local onde ele desapareceu.
No sábado (11), Moisés Santiago Batista, também de 22 anos, desapareceu após se afogar no Rio Dourados, no distrito de Nova Itamarati, em Ponta Porã. Seu corpo foi encontrado na manhã de domingo.Outro caso ocorrido no mesmo dia foi o de Raiel Lopes da Silva, de 27 anos, que sumiu enquanto nadava em uma lagoa no Assentamento Teijin, em Nova Andradina, a cerca de 298 quilômetros da Capital.
No domingo, um bebê de um ano e 11 meses morreu afogado na piscina de uma residência em Coxim. Na segunda-feira (13), uma tragédia abalou a região de Brasilândia, distante 366 quilômetros de Campo Grande, onde quatro membros de uma mesma família perderam a vida. O casal Alex Genival Soares da Silva e Monique de Lins Neves, juntamente com os dois filhos, de 13 e 10 anos, morreram afogados após o carro em que estavam sair da pista e cair em uma lagoa na estrada do Cascalho.
As recentes ocorrências reforçam a importância de adotar medidas preventivas para evitar afogamentos, como o uso de coletes salva-vidas em atividades aquáticas, evitar regiões de correnteza e não nadar em áreas desconhecidas ou sem supervisão adequada.
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