Um desfecho aguardado ocorreu recentemente quando as autoridades bolivianas prenderam R.M.R., de 36 anos, um ano e seis dias após o assassinato de sua esposa em Corumbá, Mato Grosso do Sul. A prisão foi efetuada atendendo a uma solicitação da Polícia Civil do estado brasileiro, que buscou a inclusão do nome do criminoso na lista da Interpol.
A tragédia aconteceu em 31 de dezembro de 2022, quando R.M.R. disparou contra sua companheira durante uma discussão motivada por ciúmes. Após o crime, ele levou a vítima para o hospital, abandonando-a praticamente do lado de fora antes de fugir. As investigações conduzidas pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Corumbá revelaram não apenas o feminicídio, mas também uma série de outros crimes praticados pelo autor.
Durante o inquérito, foi descoberto que R.M.R. tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas na cidade de Miranda. Além disso, ele usava identidades falsas para evitar a polícia, mudando frequentemente de residência e até mesmo de país. A Polícia Civil, empregando tecnologia e recursos policiais avançados, rastreou o criminoso até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
Diante dessa informação, a polícia brasileira solicitou a inclusão do mandado de prisão na lista da Interpol, possibilitando a prisão de R.M.R. mesmo em solo estrangeiro. No último dia 5 de janeiro, as autoridades bolivianas efetuaram a prisão do criminoso, que será agora extraditado para o Brasil.
O criminoso enfrentará não apenas a acusação de feminicídio, mas também responderá por outros crimes cometidos no país, incluindo tráfico de drogas e uso de identidade falsa.
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