Um homem foi preso em flagrante em Campo Grande, por possuir e armazenar vídeos contendo violência sexual contra crianças e adolescentes. A prisão faz parte da Operação Cyber Argos 6, deflagrada nesta terça-feira (30) em Campo Grande, que visa combater o abuso sexual infantil na internet.
O homem já era investigado pela Polícia Federal, que pediu para a Justiça que os arquivos do suspeito fossem vistoriados. Com a autorização, agentes foram até a residência do indivíduo para apreensão de arquivos de informática.
“As investigações continuam em andamento, na busca por informações que possam indicar o envolvimento de outros sujeitos nas condutas ilícitas”, diz a Polícia Federal
A Operação Cyber Argos, iniciada no segundo semestre de 2023 e coordenada pela Delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã/MS, é uma operação permanente, dedicada exclusivamente à repressão aos crimes de abuso sexual relacionados às crianças e adolescentes na Internet.
Serviço:
De acordo com o o art.218, §2°, I do Código Penal, é considerado crime todo ato praticado pela pessoa que usa uma criança ou um adolescente para satisfazer seu desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza erótica, destinada a buscar o prazer sexual com uma criança ou adolescente. Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de criança e adolescente, como incentivo à prostituição, à escravidão sexual, ao turismo sexual e à pornografia infantil.
Para denunciar qualquer caso de violência sexual infantil, é necessário procurar o Conselho Tutelar, delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligar para o Disque 100.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
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