Homem é preso após espancar filha de 12 anos com mangueira de motosserra e outros objetos 

Policiais militares do município de Porto Murtinho, cidade distante 431 km da Capital, foram acionados pelo Conselho Tutelar após uma adolescente, de 12 anos, denunciar maus sofridos por ela e sua mãe. Ao chegar no local, na manhã desta terça-feira (21), os agentes avistaram a vítima, que saiu do quarto chorando e mostrando as marcas de cintadas e sangue que escorria na perna esquerda, ela contou aos militares que foi agredida pelo seu pai. 

Conforme o boletim de ocorrência, a adolescente contou que ela e sua mãe são agredidas constantemente pelo seu genitor. Na noite de ontem (20), ela teria ido a uma igreja evangélica na rua de casa, por conta disso, o seu pai que já a agrediu com mangueira de motosserra, cinto de couro, com a fivela do cinto e tapas em seu rosto passou a agredi-la novamente com um cinto.

A menor ainda contou que, hoje pela manhã, seu pai antes de sair para trabalhar fez ameaças dizendo: “Não é para sair de casa, porque se sair vai apanhar até desmaiar”. Ela também ressaltou em seu depoimento que a mãe sabia das agressões que sofria e que nunca fez nada porque também era uma vítima de seu pai.

Aos policiais ela ainda narrou que já viu a própria mãe ser torturada pelo seu pai com um arame quente, na ocasião as agressões foram motivadas por ciúmes por parte do autor, que não gostava que ambas as vítimas saíssem de casa. Além disso, a genitora apanhava com cinto do marido.

Quando os policiais questionaram a mulher sobre a tortura com o arame quente, ela contou que foi até um mercado com o autor e ele teria visto ela conversando com um rapaz, ao chegar em casa teria torturado a vítima para falar quem era a pessoa que ela estava conversando. As duas eram proibidas de sair de casa, pois quando elas saíam, sempre havia consequências (agressões).

O homem foi localizado em uma fazenda, que fica a 18 km do município onde ocorreram as agressões. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia, sem a necessidade do uso de algemas, onde o caso vai ser investigado.

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