A PMA (Polícia Militar Ambiental) multou uma fazendeira em R$ 120 mil por transformar uma área de reserva ambiental em lavoura e pecuária em Bonito, município distante 285 quilômetros da Capital. A ação causou o escurecimento das águas do córrego Chapeninha e afluentes do Rio do Peixe.
Segundo a polícia, foi verificado que a proprietária do imóvel, residente em Dourados, tinha concluído uma área agropastoril que havia sido embargada anteriormente, por estar dentro da mata ciliar da fazenda, sendo assim, a causa da turbidez das águas.
Durante vistoria dos miliatares, foi constatado ontem (17) que a área rural já possuía um Prada (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas), mas sem execução. O levantamento aponta que 120 mil m² da área de preservação não foram recuperados.
Segundo o plano, a infratora deveria isolar a propriedade por 3 anos para recuperar a vegetação, o que não ocorreu.
A fazendeira também foi autuada administrativamente e poderá responder por crime ambiental de degradação de área de preservação permanente, cuja a pena é de 1 a 3 anos de detenção.
Além disso, ela deveá apresentar um novo Prada (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas) junto ao órgão ambiental do estado.