Familiares denunciam execução de dois homens durante operação policial

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Operação cumpriu mandados na cidade e em duas propriedades rurais - Foto: divulgação/Polícia Civil

Dois homens, identificados como Joilce Castello Soares, de 43 anos, e Vadilson Candelário, de 44 anos, morreram durante uma operação policial na região da Nhecolândia, na quarta-feira (18) A ação fazia parte da Operação Marruá e tinha como alvo mandados de busca e apreensão relacionados a crimes como furto, roubo, dano e homicídio qualificado cometidos por uma organização criminosa. Familiares alegaram que os dois foram executados.

Durante as buscas, os policiais encontraram produtos provenientes de furtos, incluindo placas solares, bombas de água, fios de eletricidade e cerca de 100 cabeças de gado bovino com sinais de remarcação.

Conforme informações policiais, a equipe foi surpreendida por disparos de arma de fogo efetuados por um dos alvos da operação e outro agressor. O primeiro homem foi atingido por um único tiro, e o segundo levou dois disparos, ambos na região do tórax. Ambos foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.

A Polícia Científica realizou exames periciais e encontrou uma espingarda adaptada para calibre 22, com cinco munições, com o primeiro homem. Com o segundo, foi encontrado um revólver calibre 38, contendo quatro munições.

Família alega execução

Familiares das vítimas protestaram durante a chegada dos corpos ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol). Em entrevista ao Jornal Diário Corumbaense eles afirmaram que os dois foram executados

“Eles estavam na mesma propriedade, mas em diferentes locais, cuja posse nossa família obteve judicialmente há cerca de um ano. Segundo o relato da minha cunhada, que estava lá, a polícia chegou e não deu direito a nada. Simplesmente deram um revólver para meu irmão pegar, ele não quis, e em seguida deram um tiro no peito dele e ali mesmo ele morreu. Depois ‘plantaram’ toda a cena de que ele teria reagido e mandaram minha cunhada ‘sumir’ porque iriam matar todos que estavam na fazenda”, disse à reportagem o médico Jair Castello Soares.

“Depois que meu irmão foi morto, eles seguiram pela propriedade, até onde estava o meu cunhado, Vadilson Candelário, marido da minha irmã Cláudia, que também é médica. Ele tinha problema em uma das pernas, estava sentado, mexendo com ferramentas quando foi executado e colocaram uma arma do lado dele para dizer que houve confronto”, afirmou ao mencionar que o nome do cunhado não constava no mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. Já os nomes de Joilce e de outras pessoas, constavam no documento.

Com informações do Jornal Diário Corumbaense.

 

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