Na noite deste domingo (7), Elias da Silva Maldonado, de 36 anos, foi executado com tiros na cabeça no Bairro Coophavila, em Campo Grande. A brutalidade do crime, que foi presenciado por sua esposa, levanta questões sobre possíveis conexões com o histórico criminal da família.
De acordo com informações preliminares, Elias era tio de João Paulo Maldonado Osório, de 27 anos, que foi assassinado em dezembro do ano passado. João Paulo foi alvo de 63 tiros enquanto estava em uma conveniência no Conjunto Residencial Recanto dos Rouxinóis, também na capital.
Conforme reportagem publicada pelo portal Campo Grande News, João tinha um histórico criminal e havia sido preso em flagrante por agiotagem em 2021. Durante sua prisão, foram apreendidos cadernos de anotações, contratos, declaração de Imposto de Renda e outros documentos que comprovavam a atividade ilícita. Além disso, João Paulo mantinha diversos veículos em sua posse como forma de garantia para o pagamento de dívidas dos devedores.
A esposa de Elias informou à polícia sobre o histórico familiar, incluindo a morte de João Paulo e o desaparecimento do irmão de Elias há cerca de dois anos no Rio de Janeiro. Essas informações podem ser cruciais para a investigação do caso.
Na noite do crime, Elias e sua esposa haviam saído de casa antes das 21 horas em um Jeep para levar os dois filhos de Elias para casa. Retornaram por volta das 22 horas. A esposa estava dirigindo o veículo e Elias estava no banco do passageiro.
Ao chegarem à residência, a esposa saiu do carro para abrir o portão. Em seguida, Elias desembarcou do veículo, mas deixou o celular cair. Quando se abaixou para pegar o aparelho, foi surpreendido pelo atirador. “Escutei uns 15 tiros”, relatou um vizinho que preferiu não ser identificado.
A esposa de Elias contou à polícia que viu o atirador saindo de um carro, aparentemente um Honda escuro. Elias foi atingido por vários tiros na cabeça e caiu ao lado do carro, sem tempo para ser socorrido.
A Polícia Civil e a perícia foram acionadas e compareceram ao local para iniciar a investigação. A motivação do crime ainda é desconhecida, mas as autoridades estão explorando todas as possíveis conexões com o histórico familiar e criminal da vítima e de seus parentes.
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