Homem de 34 anos é suspeito de invadir uma residência da ex-mulher de 32, sequestrá-la e estuprá-la na madrugada de ontem (26), em Coronel Sapucaia, a 396 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com a polícia, o casal está separado aproximadamente 15 dias e a mulher teria pedido à polícia medida protetiva contra o ex-marido. Conforme o boletim de ocorrência, por volta das 3h, de domingo (26), o suspeito pulou o muro da residência e por ter a chave da casa, abriu a porta e entrou no imóvel. Ele estava armado e foi em direção ao quarto da vítima.
O homem passou a ameaçá-la, e agrediu a mulher puxando seus cabelos em direção a uma motocicleta.
Ainda de acordo com o depoimento na polícia, a mulher disse que tentou desvencilhar do suspeito, quando o homem apontou a arma calibre 38 para a sua filha de 12 anos e ainda disse “me entrega a chave da moto ou vou atirar na sua filha”.
Apavorada com a situação, a vítima entregou a chave da moto e pediu para ela ir embora com ele, apontando a arma em seu pescoço.
Assustada com a segurança dela e da filha, a vítima aceitou ir embora com o suspeito. Eles foram até um local em construção civil , próximo ao Hospital Municipal, onde ordenaram que a mulher entrasse dentro de um veículo.
Ambos foram em direção a um hotel da cidade paraguaia de Capitán Bado, quando o homem relatou para a vítima disse a ela as palavras “você não quer mais me dar porque já deve ter outro macho”, quando a obrigou a ter relações sexuais com ele.
Após passar horas de terror com o ex-marido, por volta das 7h40, a mulher percebeu que o homem foi ao banheiro e fugiu do local. Neste momento, o ex-marido percebeu e tentou puxar ela pelo cabelo.
Uma funcionária ouviu a gritaria e tentou socorrê-lá, quando pediu para soltar a mulher. A vítima conseguiu correr e foi em direção a uma delegacia de polícia registrar um boletim de ocorrência.
Até o momento não há informação se o suspeito foi localizado.
Serviço
Central de Atendimento à Mulher: ligue 180, serviço do governo federal, que funciona 24h, todos os dias, onde são prestadas informações, orientações e feitas denúncias (que podem ser anônimas).
Em situações de urgência e emergência, quando uma agressão estiver acontecendo, ligue 190.
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